quinta-feira, 29 de julho de 2010

livros, livros, livros

Olha que situação chata. Envio um e-mail para minha amiga Nina do tipo cobrando um livro meu que está com ela. Para minha surpresa ela está com um livro meu, mas não o que eu comento! Fico desesperada, pois essa notícia é dada no trabalho e a essa altura eu gostaria de estalar os dedos e aparecer em casa, em frente a minha estante de livros. Um dia antes de mandar um e-mail para Nina, eu procurei nessa mesma estante e não encontrei o livro. Era o meu preferido: A menina que roubava livros. Tinha certeza que havia emprestado. Mas para quem??? A Nina já esteve com ele, mas me devolveu. E eu lembro! Não lembrava até então, mas ela explicou que devolveu e pegou outro. Então lembrei da cena. Mas com quem estava? Comentei com o Marido e ele lembrou que eu havia emprestado para a sogra mas que já estava em nossa casa. Cheguei em casa e achei. Ufa. Olha que chato, cobrei a Nina e o livro nem tava com ela (ainda bem que a Nina - minha amiga!). A Nina me deu uma dica: registrar os livros emprestados, tipo biblioteca. E hoje eu emprestei mais um....
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Adoro e odeio comprar livros pela internet. Adoro pq os preços são melhores que na livraria. Odeio pq tem a espera de um dia útil (que nunca é um e sim dois) para a entrega. Essa espera me mata, eu fico me rasgando por dentro. Uma ansiedade só. Pior quando você compra e o livro esgota. Demora, demora e nunca chega. Outro dia aconteceu isso comigo e eu desisti do livro. Na livraria é caro, mas vc já sai com ele na mão. Ahhhh, mas é um charme comprar na livraria. Eu AMO! É quase que um ritual!
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Ontem comprei Conversa sobre o Tempo, Zuenir Ventura e Luis Fernando Veríssimo, mediado por Arthur Dapieve. Pagamento confirmado e entrega até o dia 29/07 (hoje). Não chegou. Arg!
E hoje o Submarino lançou mais uma vez aquelas promoções de R$9,90. Eu e Marido compramos quatro livros.
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E por falar em livros...dia 12 de agosto começa a 21ª Bienal Internacional do livro de SP. No site você encontra toda a programação. Eu vou! Entre os homenageados dessa edição, está a espetacular Clarice Lispector. AMO! Fica a dica.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Palmadas, casamento gay, prostituição masculina

Pára tudo. Tem alguém aí? Alguém que possa me dizer se não tem nenhuma outra Lei mais importante para ser incluída ou alterada no Brasil que não seja a tal da Lei da Palmada?! Achei um absurdo isso. Não contente, pensei, repensei, li a respeito e formei minha opinião não muito diferente da primeira: achei um desatino! É óbvio que sou contra bater em crianças, espancamento, tortura, agressões físicas em geral. E já tem lei contra tudo isso. Agora o governo quer tomar conta da vida de cada um em quatro paredes, em como nós meros mortais educamos nossos filhos. Acredito que tem outras maneiras mais saudáveis e instrutivas para educar os filhos. Outro dia assistindo TV alguém (lá de Brasília) comentou que era a favor da Lei, que se já existisse a Izabela (Nardoni) poderia estar viva, pois com os gritos da menina os vizinhos teriam chamado à polícia antes do ato final. Pára tudo!!! Nada impede que um vizinho chame a polícia se ouvir uma criança aos berros, nada impede que o vizinho vá bater na casa ao lado se sentir que alguma coisa estranha esteja acontecendo! Precisamos de uma Lei da palmada para fazer uma denúncia de agressão? Todo Ser normal tem discernimento para diferenciar uma palmada de um espancamento. Como pode: palmada ser comparada com crime? Eu acho sim que existem Leis mais importantes para o Governo se preocupar. Tinham é que rever os homicídios sem corpo encontrado; propina; filhinho de papai que fica fazendo pega por aí e vários outros assuntos bem mais importante que palmada. Afinal, como já dizia um funk, um tapinha não dói.

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Argentina passou a frente do Brasil e liberou o casamento homossexual. Eu achei BÁRBARO!!!!! Cada um é feliz do jeito que quiser. Ninguém tem nada a ver com isso. E preconceito está tão démodé.

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Geeeeente, prostituição masculina é tão comum quanto feminina. Ontem assisti o programa Profissão Repórter, cujo assunto era prostituição masculina. Fiquei pasma! Há quem diga que eu sou feminista, mas na verdade eu tento ser justa. E eu fiquei pasma com a basbaquice dos homens. Eles que se dizem tão viril, másculos, fortes, estão à solta comendo e (porque não) dando para outros homens!!!! Desculpem-me o termo chulo. Achei o máximo às reportagens. Nenhum homem, veja bem, NENHUM, tinha CORAGEM de mostrar a cara. Os repórteres do programa penaram para encontrar sei lá, acho que no fim só duas pessoas se mostraram, sendo que um era homossexual (e em minha opinião esses são mais corajosos) e o outro era hetero. Vários homens prostitutos são casados e tem filhos!!! Um absurdo, um desrespeito com a família. Eu não tenho nada contra, trabalhe no que quiser, mas porra, não mantenha uma esposa, não a desrespeite desse jeito. E que mulher é essa que não desconfia de nada?! Fiquei pensando em como as mulheres são julgadas por se prostituir...a impressão que eu tenho é que para as mulheres é uma vida penosa, muitas não fazem por prazer e sim por necessidade. Já os homens, pelo que mostraram na reportagem, eles gostam!!!! Teve um lá que falou que mesmo ganhando 5 vezes mais o seu salário no seu emprego digamos convencional, não largaria essa vida. Detalhe: era mais um homem casado. Pasmei! Esposas, abram os olhos! Ser traída com uma mulher é admissível, mas com homem...Aff!

terça-feira, 27 de julho de 2010

Tudo que ela queria

Tudo que ela queria era ficar sem fazer nada, isso incluía não pensar, apenas por um dia. Mas diariamente para tudo que fosse fazer precisava pensar. Fazer escolhas. Tomar decisões. Como não era possível ficar sem fazer e pensar em nada, tratou de pensar no que precisava realizar nos próximos dias. Ordenar os pensamentos.

Passou a pensar que precisava escolher o corte e a cor do cabelo, a roupa, o sapato, o brinco que usaria, se ia trabalhar de carro ou condução, em como aumentar sua renda, dar comida para o cachorro, lavar e passar roupa, contratar uma diarista, o que fazer para o jantar, em comprar papel higiênico, em encontrar na agenda um dia para o médico, alguns dias para as férias, outro para manicure, em como responderia aquele e-mail chato recebido na sexta-feira, em quem votar nas próximas eleições, como diria “não” sem ser indelicada...

Seus pensamentos foram além. Começou a se preocupar com sua aposentadoria, pensou se deveria fazer agora ou não uma previdência privada, em como ajudar seus pais na velhice, se teria dinheiro para faculdade dos filhos (se teria filhos -?!), com quem deixar os filhos quando fosse trabalhar, se trocava de emprego, se comprava um automóvel, se faria todas as viagens de seus sonhos (qual faria primeiro?), se chegaria profissionalmente aonde almejava, se conseguiria ler todos os livros que queria, se comprava um apartamento, como ficaria a questão do aquecimento Global daqui a 10 anos, na sustentabilidade, e pensou...

Será que as coisas mudariam? Sentiu medo. Deu-se conta que tudo muda constantemente. Que podem mudar para melhor ou não. Teria coragem para enfrentar as mudanças?

De repente ela começou a pensar no sentido da vida. Será que teria algum? A vida é tão frágil, vivemos para realizar e quando menos se espera, morremos. E como arranjaria tempo para fazer tudo o que ela queria? Como alcançar todas as metas antes de morrer?

Ela pensava. Repensava. Pensava. Repensava. Sentia sua cabeça minada. E tudo que ela mais queria era ficar sem fazer nada, não pensar por um breve instante. Por um minuto. Um segundo. Um suspiro.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Loucas por sapatos

Minha última compra de sapatos me rendeu quatro pares e um peso enorme na consciência. Meu marido me perguntou “Por que você precisa de quatro sapatos? Você não é aranha, não tem oito pés, tem dois!”. Homens não entendem nada sobre mulheres, seus sapatos e bolsas. Na prática ser mulher não é fácil. Os homens pensam que compramos pelo simples fato de comprar, só que o negócio é mais complicado. Mulheres precisam diariamente combinar sapato, cinto, bolsa, brinco, colares, lenços, etc.... mas os sapatos...esses são nossos desejos de consumo, fundamentais. São diversos modelos para enlouquecer qualquer mulher: sandálias, peep toe, flat, sapatilhas, bota, scarpin, open boot, etc. Seja salto alto, baixo, eles só precisam ser lindos, maravilhosos! E três nunca é demais.



Homens acham que o sapato acabado de ser adquirido é igual ao que você já tem em casa. Que nada! Acham um absurdo comprar um sapato sabendo que você não precisa dele! Mas é inexplicável o sentimento ao se deparar com um par de sapatos que você tem certeza foi feito para desfilar em seus pés. Toda mulher com suas faculdades mentais em perfeitas condições, ao menos uma vez na vida, já fez a loucura de comprar um sapato sem precisar ou já comprou mais de dois pares numa única vez.

E cá entre nós, comprar sapatos é um prazer imensurável e tem poder de cura. Restabelece qualquer desordem, aliviando as tensões do dia-a-dia. Talvez prejudique um pouco a parte financeira....mas não podemos esquecer: se gastar, gaste com moderação.

domingo, 25 de julho de 2010

SEMPRE QUIS...

...RECEBER CARTAS QUE NÃO FOSSEM CONTAS.

Vou contar um segredo...

...estou fazendo um curso de design gráfico. É sério! Vejam o que eu já fiz no curso.
Pena que não podemos mudar os textos e as imagens...tem que ser igual a apostila.








sábado, 24 de julho de 2010

Cissa

Fiquei abalada com a morte do filho de Cissa Guimarães. Fiquei triste mesmo, sensibilizada. A vida é frágil demais. A gente nunca acha que pode acontecer conosco. E mesmo sabendo que a morte é uma certeza, nunca estamos preparados para recebê-la. E muitas vezes a bendita chega sem avisar, num dia de sol, numa noite estrelada, chuvosa ou calorenta, num caminhar no calçadão, em casa, seja aonde for. Mas é inexplicável e inaceitável quando ela chega abrupta e brutal. Um minuto e tudo se transforma.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Nesse dia do Amigo...

...minha homenagem também vai para eles: Bruno e Maka. E faço minhas as palavras da minha queridíssima amiga Nina, em seu post: clique aqui.
Que amizade "BUNIIIITA"!

segunda-feira, 19 de julho de 2010

A gente quer e não quer, o tempo todo

"...Ir em frente, ir em busca, ir atrás, ir para onde? Somos obrigados a estar em movimento, mas ninguém nos aponta um caminho seguro."
(Trecho da crônica Eu, Você e todos nós - Martha Medeiros)

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Escolha X Sorte

Você tem sorte? Não responda agora. Reflita sobre o assunto.
Li um texto de Martha Medeiros no qual ela cita a seguinte definição (que não é dela): felicidade é a combinação de sorte com escolhas bem feitas. Sorte está ligada às circunstâncias. Escolha aos nossos movimentos. Nossas escolhas são fundamentais para o rumo de nossa vida, daí se você terá sorte ou não é outro assunto. Escolhemos em busca do que acreditamos ser o melhor. E passamos a vida inteira fazendo escolhas: escolhemos a profissão, o homem/mulher com quem vamos nos casar, onde morar, trabalhar, etc. E toda escolha envolve nosso lado racional. Tentamos ser pragmáticos, mas algumas escolhas são complexas exigindo-nos análise profunda dos prós e contras. Tem aquele lance de colocar na balança. É depois da escolha que a sorte está lançada. Exemplos:

1º) Extraído de realidades recentes:
Copa do Mundo – faltou sorte para o Komano, jogador do Japão, quando perdeu aquele pênalti ; assim como faltou muita sorte para o Robben ( Holanda),quando perdeu dois gols na final da Copa; e foi uma escolha de Suarez (Uruguai) defender com a mão o lance da seleção do Uruguai, enquanto foi uma sorte do Uruguai “ganhar” a oportunidade do pênalti e uma puta falta de sorte do Gyan ter errado o lance.

2º) Extraído do texto de Martha: você pode escolher livremente virar à direita, e não à esquerda, mas é a sorte que determinará quem vai cruzar com você pela calçada, se um assaltante ou o Chico Buarque. (é engraçado esse exemplo, pois muitas vezes que tenho que escolher entre dois caminhos – o de sempre e um diferente – para ir ao mesmo lugar, tento seguir a intuição e na maioria das vezes escolho o caminho de sempre. Se algumas vezes tivesse escolhido o caminho diferente eu poderia ter sido assaltada, como também poderia ter encontrado o Rodrigo Santoro. Vai saber...)

Quer dizer, fazemos nossas escolhas e a sorte é o que determina o que vem a seguir. E não me venham dizer que temos controle de tudo e de nossas escolhas, isso é impossível. Temos é livre arbítrio para optar, decidir, tomar decisões, mas não o poder de controlar que nossas escolhas sejam as melhores e mais assertivas. É horrível sim fazer escolhas, afinal toda escolha implica uma perda, um risco, não temos certeza e garantia nenhuma que determinada escolha é a que nos levará para o único caminho que buscamos: a felicidade.

Estou num momento de escolha, preciso tomar uma decisão...fico a me perguntar: será que terei sorte...?

“Treinamos, jogamos bem, jogamos mal, escolhemos bons parceiros, torcemos para que não chova, seguimos as regras, às vezes não, brilhamos, decepcionamos, mas será sempre da sorte o ponto final” (Martha Medeiros).

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Já dizia Sua Santidade o Dalai Lama

"Devemos considerar nossos inimigos como nossos melhores professores! A prática da tolerância é essencial para uma pessoa que quer ter sentimentos de compaixão e amor, e para isso um adversário é indispensável."

Eu lia tanto Dalai Lama...é verdade! Como eu gosto desse Ser. Quando ele veio ao Brasil, se eu não me engano em 2006, consegui credencial para assistir uma de suas palestras e até toquei a mão dele....nossa, é verdade, eu toquei a mão de Dalai Lama!!! Foi um toque bem suave, assim com a pontinha do dedo, tinha muita gente querendo tocar nele e eu só me dei conta que podia chegar perto depois de muitos segundos da sua entrada no palco. Eu estava lá sentada, tão ansiosa para sua entrada e tão feliz da vida pq ia vê-lo que quando ele entrou eu fiquei extasiada. Fiquei tão emocionada. E pela primeira vez na vida não sabia o que fazer, quer dizer, a gente vive falando "se eu ver fulano, agarro, beijo, tiro foto, etc", e naquele momento eu não tive coragem de fazer nada disso. Talvez não tenha feito por estar de frente com uma santidade. Fiquei lá com os olhos marejados. Quando me dei conta da situação lembrei que eu tinha que aproveitar a oportunidade e pelo menos tocar nele. Se você acha esse relato uma bizarrice, vai achar mais ao saber que quase ninguém sabia dessa idolatria que eu sentia por Dalai Lama. Acho que só minha mãe, a Bruna e a Jane sabiam disso. E sabiam pq me viam com livros dele. E quando aconteceu essa palestra eu já namorava com o Marido e ele nem sonhava com essa admiração que eu sentia pela Sua Santidade o Dalai Lama. Primeiro ele não acreditou, depois ficou bravo por eu nunca ter dito algo e depois ficou fazendo várias piadas sobre o assunto. Agora eu revelo e registro essa minha adoração aqui. Há muito tempo que já não leio mais nada do Dalai Lama. Mas deveria ler. Principalmente, pq um dia eu vou ao Tibete para conhecer de perto sua vida monástica. Ele não ia gostar nada de ver como estou tão intolerante. Nem eu gosto disso.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Coisinhas (irritantes, absurdas, fora da realidade)

Nossa, quanto tempo não escrevo aqui. O motivo é um só: FALTA. De diversos aspectos: falta de vontade, falta do que escrever, falta de ânimo, falta de inspiração, falta de saco, falta de tempo....

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Odeio quando alguém diz que eu não disse algo quando na verdade eu disse e o receptor não prestou atenção. Pior, odeio quando alguém insiste em dizer que eu não disse quando eu disse sim! Não que eu queira ser a dona da razão, não é isso. Mas eu sei quando eu digo e quando eu não digo. Guardo lembranças. E também não tenho problemas em admitir que não disse, que errei, esqueci...tenho problemas em admitir algo que não fiz. Ah, com isso tenho problemas.

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Nos últimos dias senti vontade de gritar. De gritar bem alto, soltar vários palavrões - daqueles bem feios, sabe?! Até “caralho” já me peguei falando. Tão feio uma mocinha falar palavrão....Hoje mesmo soltei um “caralho” e me peguei olhando para um lado e para outro para ver se alguém tinha notado o meu comportamento repentino.

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Ando com a minha tolerância abaixo de zero. Completamente negativa. Tem coisas que me irritam demasiadamente. Cito alguns exemplos:
- Porque você tem que ser cobrado duas vezes, em menos de 5 minutos, de uma coisa que você já sabe que tem que fazer? Desnecessário, concordam?
- Porque ao atender o telefone “Alô” a pessoa do outro lado pergunta “Quem?” Coooomo assiiiiim a pessoa do outro lado da linha pergunta QUEM???? Porra, como isso me irrita profundamente!!!!
- Você ta lá concentrado em sua mesa, ao lado a mesa do colega está vazia. Chega alguém e pergunta: “fulano não está na mesa?” “Ah, ta sim, é que ele tomou chá de sumiço”. Meoooo, que pergunta mais cretina!
- Você é o último na fila do banco e vem alguém “ta na fila?”. Fala sério, né...
Eu estou muito intolerante. E isso também me irrita.

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E aí chegou um feriado. Curto, é verdade, mas nada como um dia de folga. Rápido desse jeito deu para dar um pulo no RJ e voltar. Mas foi gostoso. Muito bom estar ao lado das pessoas queridas mesmo que por pouco tempo. Isso prova a importância de aproveitarmos cada momento da melhor forma possível. O que vale é a intensidade das coisas.

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Todo mundo ta me perguntando “parou com a academia?”. Pois é, parei. Hehehe Mas eu parei por pouco tempo. O plano acabou (fiz até o final, quer dizer, quase, parei com algumas poucas semanas para terminar) e foi bem naquela época que começou fazer frio, em maio. Eu não ia agüentar ir pra academia no frio, sou preguiçosa pra caraaaaio. E o frio deu as caras e foi embora. De qualquer maneira o projeto de retorno à academia existe para agosto. E é sério, vou voltar. Gostei de começar a ter os braços, bumbum e panturrilhas definidas. E depois, logo, logo chega o verão!!!

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Além do exercício físico, estou com outro projeto em andamento. É o da alimentação! Esse eu já tentei diversas vezes e nunca dá certo. Mas estou me esforçando. Já inclui a alface no cardápio. Já é alguma coisa, vai. A ideia é incluir nas refeições do dia-a-dia, alimentos que eu gosto, mas não como sei lá por qual motivo. Talvez por preguiça. Então comecei a comer frutas.

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A Copa do Mundo acabou! O que foi aquele jogo da final?! Fiquei pensando em quantas vezes na vida perdemos algo por um triz. Seja um passe errado, uma escolha incerta, uma palavra que não deveria ser dita. Em um minuto perdemos ou ganhamos. Em um segundo mudamos o percurso de uma vida inteira.

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As escolhas que fazemos tem muito a ver com o rumo que as coisas terão em nossa vida. E será que o Bruno (goleiro do Flamengo) tem noção disso agora? O cara acabou com a vida dele. Comprovando ou não sua inocência, ele já perdeu. Como dizem os malandros “perdeu, playboy”. Agora o único campeonato que esse Bruno vai participar será com os detentos da penitenciária. Mas nem tudo está perdido. Li na revista Época que Bruno ainda poderá participar da Copa de 2014, pois um convênio com o Conselho Nacional de Justiça garante que 5% dos operários nas obras dos estádios serão detentos. Nem tudo está perdido para o rapaz.

domingo, 4 de julho de 2010

A Copa do Mundo...

...também não é da Argentina. Melhor assim.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

A Copa do mundo não é nossa...

Nunca estive tão envolvida com o futebol em toda a minha vida. E então chegou a Copa do Mundo. O que pra mim sempre teve apenas clima de “oba-oba” passou a ter mais significado, fiquei completamente envolvida com os jogos. Tentava acompanhar cada um deles. E sempre torcendo pela nossa Seleção. O que eu não entendi em 29 anos, passei a entender em poucas semanas: impedimento,falta, artilheiro, “jogada aberta”, quando é ou não pênalti e, passei principalmente, a conhecer mais os jogadores. Eu mesmo sem entender nada de futebol, sempre fui fã do craque Robinho! Continuei sendo, mas passei a ser mais fã ainda do Luiz Fabiano, o Fabi-Gol. Desde o primeiro jogo da Copa, quando ele estava com sede de gol, cada passe que ele perdia, a expressão dele me comovia. Comecei a torcer por ele. E quando veio seu primeiro gol na Copa, que alegria! Eu vibrava em cada comemoração dele. Achava lindo o jeito como ele corria, o sorriso, os abraços no Kaká. Virou meu ídolo. Mantive minha torcida pelo Robinho e no último jogo vibrei com seu primeiro gol na Copa, estava torcendo muito para que ele marcasse. Vibrei muito hoje em seu primeiro gol, o cancelado. E tinha certeza que ele faria outro. Ele estava cheio de garra. E marcou outro, dessa vez, válido, para felicidade da geral.

O Brasil começou o jogo contra Holanda cheio de garra, raça! Era a certeza que ganharíamos. Mas no segundo tempo a Holanda cresceu. Lembrei-me do post da Martha Medeiros “Os que erram o pênalti”, sobre o jogo do Japão. Eu assisti quando o Komano perdeu o pênalti e tive o mesmo pensamento que a escritora: como se sente um atleta nessa hora? Como se sentiu o grande-lindo Julio César naquele momento? Chorei ao ver sua entrevista ao término do jogo. Tem como não se emocionar vendo um homem daquele chorando, com aquela expressão de tristeza profunda?

Esse estágio da Copa, o “mata-mata” é terrível. Qualquer vacilo, por menor que seja, elimina o time da Copa do Mundo. É horrível ver o time ser eliminado, pior ainda se for por um deslize seu. É como carregar o peso do mundo. Senti uma raiva imensa do Felipe Melo (o cara enfiou a cabeça na bola na hora errada, não fez a marcação quando tinha que fazer e ainda conseguiu a proeza de ser expulso por causa de uma agressão desnecessária). Num primeiro momento não entendi o meu sentimento, afinal é só um campeonato esportivo. Mas não se trata de um campeonato qualquer. É a COPA DO MUNDO! Mas depois lembrei uma passagem do livro “A elegância do Ouriço”. Sentimos raiva porque todas as coisas que passam, que deixamos de ter por um triz e que são perdidas para a eternidade dói demais. Mas tudo passa. O hoje em poucas horas é ontem. Logo esquecemos. E amanhã chega a Copa de 2014. Estaremos renovados, prontos para torcer e vibrar novamente por nossa Seleção. E o que é melhor: em nossa casa!

Eliminados. Transferi toda minha torcida para Gana. Mas também não foi dessa vez...

A Copa do Mundo não é nossa e o patrocinador oficial sabia disso antes mesmo de acontecer...