segunda-feira, 30 de novembro de 2009

bixo do saco cheio

Hoje fui mordida pelo mesmo bichinho que sempre morde minha amiga Nina. Ela vive pronunciando que trabalha para pagar contas, que não vivemos, mas sobrevivemos. Fui mordida por ele. Acho que o nome desse bicho é saco cheio. Saco cheio de trabalhar e sobrar tão pouco dinheiro. Saco cheio de ter que batalhar para conquistar tudo o que queremos. Pior, saco cheio de sempre precisar de dinheiro. Precisamos de dinheiro pra tudo, já percebeu?! Não só sem saúde, mas sem dinheiro também não vivemos. Sim, saúde é mais importante, com ela vamos atrás do dinheiro. Mas precisamos do dinheiro para ir trabalhar, para comer, para comprar, para ir ao cinema, teatro, shopping, para estudar, viajar, para criar filhos, precisamos de dinheiro para viver! Sem dinheiro fazemos o quê?! Meu marido afirma que não gosta de dinheiro. Acho até que é verdade. Mas eu não posso dizer o mesmo. E nem tenho vergonha de assumir que adoooro dinheiro, que queria ser rica, ou melhor, milionária. Não gosto tanto a ponto de brigar com a família (sabe esses casos que morre mãe ou pai e os irmãos começam a brigar pela herança?! aff...). Isso não. Odeio e não concordo com a frase "dinheiro não traz felicidade" (VTNC o maldito que disse uma asneira dessa), já simpatizo com a outra "dinheiro na mão é vendaval" (tive uma época que na minha era furacão). Maldito dinheiro. Acho que temos uma relação de amor e ódio. Pense, para conquistar qualquer bem material, precisamos do bendito. Eu guardo dinheiro, penso: e se eu morrer?! Putz grilo, não usei e vai ficar tudo aí...mas e se eu gastar, não morrer e não conseguir conquistar as coisas que desejo?! Arhrhrhrh que agoniaaaaa! Escolho: fico com a primeir opção: guardo, até porque se qualquer dia eu morrer meu dinheiro vai ajudar alguém da minha família. Cheguei em casa e me deparei com a alegria da Capitu com a nossa chegada. Ai que delícia. Felicidade é isso! Simples momentos de alegrias que não envolve dinheiro. Ops...a Capitu foi bem $$$$...rs Lembrei: ontem mesmo li uma frase pichada em um muro: Sobreviva, mas viva! E eu gosto de viver, acima de qualquer coisa gosto dos desafios (não teria graça sem eles). Acabou o efeito da picada. Boa noite!

domingo, 29 de novembro de 2009

a pedidos

Família Miranda

sem assunto

Acho tão engraçado ouvir alguém dizendo "Deus lhe pague".
Coitada da pessoa que emprestou. E coitado de Deus... deve estar todo endividado.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Sutilmente - Skank

Tão sublime essa música. Linda. Delicada...

E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
Quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
Quando eu estiver fogo
Suavemente se encaixe

E quando eu estiver triste

Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce
Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti, dentro de ti

Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti
Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti

...e o nome mesmo já diz, Sutil.

Você sabe como nasce um sorriso?

Vamos combinar a Coca-Cola é foda!!!
As propagandas são sensacionais!
Adoooro!
E a minha mãe é essa Coca-Cola toda!!!!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Anatomia do tédio

"Vivemos uma época de faltas: falta de tempo, de sono, de repouso, de dinheiro, de amor, de convivência, de variedade, de coesão familiar, de comicidade, de cordialidade, de liberdades, de simplicidades, de natureza, de segurança, de estabilidade financeira. Vivemos, em contrapartida, uma época de excessos: excesso de ansiedade, de trabalho, de burocracia, de ruídos, de hostilidade, de monotonia, de pagamentos, de alarmes, de desagregação familiar, de tensão, de dramaticidade, de violência, de coerções, de complicações, de ameaças, de instabilidade."

do livro O Amor acaba - Crônicas Líricas e existenciais, Paulo Mendes Campos

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

de mal (e de bem) com a balança

Eu estou pesando 58kg!!! Tem noção que 58 é quase 60kg?! Sim, por que não é 58 redondo e sim 58kg e alguns gramas, em breve será 59kg e pronto, chegou o 60!!! Sabe quando pensei que um dia eu pesaria isso? NUNCA!!! Aos 20 anos eu pesava 42kg. É minha gente, qua-ren-ta e do-is ki-los!!! Eu era praticamente uma pena.
Nossa, como eu tinha vários apelidos sem graça quando criança. Eu passava na rua e ouvia dos moleques "só o pó...da rabiola"; "graveto"; "magrela" (esse era o menos pior). Acho que ouvi esses apelidinhos até a adolescência. Que saco! Eu chorava. E minha mãe me entupia de vitaminas e um negócio que eu odiava: biotônico fontora batido com ovos de codorna e leite condensado. Eca!
Já adolescente fui até ao endocrinologista! Quando eu entrava na sala, os médicos até tomavam um susto, mas não é porque eu era magra demais, era porque achavam absurdo uma jovem querer engordar. E geralmente, essa especialidade é para quem quer emagrecer.
Enfim...agora estou eu aqui com 28 anos e 58kg! Morrendo de medo de chegar aos 30 anos com 60kg. Sim, porque se isso acontecer f@deooooo. Eu nunca mais emagreço. E ainda nem tive filhos. Engordar depois de ter filhos ainda vai, né?! Posso usar a desculpa depois. Mas imagina engordar antes e depois engordar mais.
Mas tenho que confessar...eu me sinto muito melhor agora (inclusive, tenho sido surpreendida por uma vontade louca de completar 30 anos. Que esquisito!). O que me incomoda um pouco é a barriga que está um pouco saliente. Um monte de gente pergunta se estou grávida!!! É minha chefe, é tia, agora até as vendedoras no shopping perguntam isso! NÃO, NÃO ESTOU!
Eu queria o corpo de hoje com a barriga dos meus 18/20 anos. Era seca, seca demais. Aparecia até os ossinhos do lado. Hoje não consigo nem localizar esse osso. Pois é, nunca estamos plenamente satisfeito com o que temos.
E pensando em manter esse corpo, melhorar a situação da barriguinha e não chegar aos 60kg antes do tempo, resolvi deixar a preguiça de lado e me tornar uma garota fitness. Sim, eu e o maridão (um será o incentivo do outro) vamos nos matricular numa academia (tenho até medo de pronunciar essa palavra). E eu vou levar o negócio a sério. Pense, é bom por vários aspectos: vou deixar de ser sedentária, logo terei uma vida mais saudável, mais disposição, pique. Já comprei até um tênis para essa nova minha atividade. E já fiz vários planos, um deles é participar de maratonas (lá no trabalho sempre tem inscrições), correr no Ibira, caminhar na praça, andar de bicicleta, etc.
Mas não vou ficar só fazendo musculação, não. Aí já é forçado demais. Vou reservar dois dias (quem sabe três) da semana para essa modalidade. O resto vou dedicar a exercícios aeróbicos, ginástica e afins. Pensei em me matricular na natação, ou melhor, na hidroginástica. Mas um passo de cada vez. Eu até queria fazer natação, mas moooorro de medo de água. Algumas pessoas não acreditam, embora eu ame mar, piscina, eu não sei colocar a cabeça embaixo d'água sem tampar (com a mão) o nariz. É verdade!!! E não adiantam dizer "na natação você aprende". Eu me conheço. Não vou aprender. Não consigo colocar a cabeça nem embaixo do chuveiro, quem dirá numa piscina.

Já prestou atenção nessa letra?

Tem dias que eu fico pensando na vida
E sinceramente não vejo saída.
Como é, por exemplo, que dá pra entender:
A gente mal nasce, começa a morrer.
Depois da chegada vem sempre a partida,
Porque não há nada sem separação.
Sei lá, sei lá, a vida é uma grande ilusão.
Sei lá, sei lá, só sei que ela está com a razão.
A gente nem sabe que males se apronta.
Fazendo de conta, fingindo esquecer
Que nada renasce antes que se acabe,
E o sol que desponta tem que anoitecer.
De nada adianta ficar-se de fora.
A hora do sim é o descuido do não.
Sei lá, sei lá, só sei que é preciso paixão.
Sei lá, sei lá, a vida tem sempre razão.

Sei lá... a vida tem sempre Razão (Toquinho e Vinicius de Morais)

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Restos - Com efeito

Ontem fomos assistir Restos, com Antonio Fagundes. A peça é sensacional. Surpreendente e arrasadora. Sim, arrasadora! Nos cinco minutos que antecede o fim do espetáculo, o ator revela um segredo irreal. E a platéia fica se perguntando “é isso mesmo que entendi?!” Meu marido comentou comigo depois “você precisava ver a sua cara de espanto”. Descobri: sou preconceituosa! Afinal, preconceito não é só racial. E isso eu sei que não sou. Mas preconceito existe em vários aspectos da vida. Por exemplo, achar que uma mulher não pode namorar um rapaz 30 anos mais novo, é preconceito. E a peça nem é sobre isso. Pra mim foi surreal. Mas eu adorei. Restos é sobre o valor da vida, o que somos, o que fazemos, o que nos tornamos, é sobre como tudo pode mudar em um segundo (e como eu penso nisso!!!) com uma simples mudança de caminho, uma escolha, um acidente, uma doença, é sobre como moldamos e como nos molda a vida. É sobretudo o que resta da vida e principalmente, de amor.
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É uma belissíma história contada num velório, por um viúvo de 70 anos. É um monólogo. O autor prende a platéia em cada ato, em cada fala. "Com efeito". O cenário é misterioso e traz significados e mensagens subliminares - cada um faz sua interpretação e todas estão certas e se completam.
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O texto Restos é do americano Neil LaBute. Indicado e mencionado diversas vezes pelo ator após a peça. Parece que é um escritor que gosta de causar espanto, polêmica, sua intenção é fazer o leitor/espectador rever seus conceitos e gerar conflito dentro de si. Segundo Fagundes, LaBute não gosta de privar o espectador da crueldade da vida.
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A peça torna-se ainda mais enriquecedora e valiosa após seu término, quando Antonio Fagundes troca de roupa e volta para um bate-papo informal com a platéia. Sensacional! Eu o achava metido, um cara arrogante (como fazemos julgamentos precipitados). Ele é uma pessoa super direta, sem rodeios, inteligentíssimo, educado, um pouco apressado (mas quem não é hoje em dia?!), profissional, dedicado, rigído e vários outros adjetivos que pude perceber em uns 30 minutos que ele ficou ali com a platéia. Além de tudo, é sim o que 99% das mulheres dizem: charmoso!
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Serviço
Local: Teatro FAAP
Endereço: Rua Alagoas, nº 903 - Higienópolis, São Paulo
Temporada até 29 de novembro
Dias e Horários: Quintas e Sextas, às 21h, Sábados, às 20h, e Domingos, às 18h.
Preços: R$ 100,00 / R$ 50 (meia-entrada)
Não é permitida a entrada após o início do espetáculo.
Classificação: 12 anos
Duração: 70 min

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Cada um no seu quadrado

Estou de acordo com a minha amiga e jornalista Thaís e não abro mão. Concordo plenamente com sua coluna dessa semana no Portal Imprensa, Cada um no seu quadrado. Concordo do começo ao fim.

Não teve cabimento nenhum essa intervenção da Record. Como eles querem ficar em primeiro lugar na audiência com esse tipo de comportamento?! Foi realmente uma cena vergonhosa. Onde já se viu a equipe da Record invadir o link da outra emissora, que por sinal era a TV Globo.

Ser “bacaninha” com a repórter uma ova (para não falar outra coisa bem feia). Planejamento é a palavra de ordem. Principalmente para uma entrevista. O negócio não era coletiva de imprensa. Não é carnaval. E pensando em mídia, divulgação, eu como assessora de imprensa não permitiria que o meu cliente primeiro desse entrevista para a emissora que não estava agendada, principalmente, por que a entrevista agendada era com a TV Globo. Agora me fala, qual cliente não prefere emplacar primeiro na TV Globo?!

O apresentador do Programa Hoje em Dia, o jornalista Celso Zucatelli ficou repetindo "é uma pena isso vai contra a democratização da informação, é uma pena que a gente veja esse tipo de imagem...". Vamos combinar, uma pena é ver o tipo de imagem que a Record estava transmitindo, o papelão que estavam fazendo invadindo o link da outra emissora. Uma vergonha é ver um jornalista ao vivo agindo dessa maneira. Puro sensacionalismo. Uma vergonha! Ai que vergonha...(e eu me formei nisso e hoje nem precisa de diploma)

Eu odeeeeio esse papinho “anti-Globo”; essas pessoas que querem parecer (e se acham) inteligentes, intelectuais e ficam com esse blá blá contra a Globo; não gosto desse argumento manjado “monopólio da informação”. (muito bem definido pela jornalista Thaís)

Meooo, não quer assistir a TV Globo, não assista, mude de canal. Ainda bem, temos livre arbítrio para escolher o que achamos melhor e o que mais nos agrada. E ainda bem que hoje contamos com o serviço da TV paga. E quem quiser, que assista a Record...

Assista o vídeo. Clique aqui.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Promessa

Eu estou viciada em sapatos. Comecei a comprar um por mês e agora compro dois. Eu estava tão controlada até um tempo atrás. Não sei o que está acontecendo. É mais forte que eu. Afirmei que não compro mais até fevereiro. Mas acho que há um mês eu disse aqui mesmo nesse blog que compraria só em dezembro. Quer dizer, não adianta eu falar. Na hora do desejo da compra, não adianta nem mais fazer aquela pergunta “eu preciso disso?”. A resposta tem sido "não, mas eu desejo, logo preciso". Que coisa feia. Que pecado! Então pensei em fazer promessa para ficar um tempo sem comprá-los. Pensei mais um pouco e fiquei me questionando sobre o sentido da promessa. Resumindo meu pensamento, a idéia da promessa é: se Deus me der o que peço (nesse caso, peço força para não gastar mais compulsivamente), eu darei aquilo que Ele gosta. E devo prometer algo que eu acho que vai agradar Deus. No entanto, em geral, acabamos prometendo coisas dolorosas: subir a escadaria de não sei de onde, não comer chocolate por seis meses (essa eu já fiz, acho inclusive, que foi a única promessa que fiz até hoje), não tomar refrigerante, não fazer sexo, fazer caminhadas de joelho, fazer jejum, etc, etc. Aí esses meus pensamentos foram mais longe... o que agrada Deus e o faz feliz é o nosso sofrimento? Deus sente prazer em nos ver sofrer? Por que prometemos coisas dolorosas? Se eu prometer não gastar mais, quem sai lucrando é minha conta bancária e como estarei agradando Deus? Como faço a minha promessa para não gastar mais? Prometo pra mim ou para Deus?
Eu não gosto de escuro. Incomoda-me o silêncio que o acompanha...

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Avenida Q

Domingo (08/11) fomos assistir a peça teatral Avenida Q. A peça é sensacional. Trata-se de um espetáculo musical com personagens de fantoches e humanos. A história se dá em cima dos problemas reais que todos nós enfrentamos na vida.

Princeton, é um jovem recém-formado e desempregado que se muda para Avenida Q. A vizinhança é formada por Nick e seu companheiro de quarto Rod – que é um gay enrustido. Kate, a personagem monstro (literalmente), uma monstrinha assistente de jardim de infância encantadora, que tem o sonho de criar uma escola de monstros e encontrar um amor. Brian, é um desempregado otimista que mora com sua noiva Neuza, que por sua vez é psicóloga. Ela não tem nenhum cliente, mas acredita ser ótima profissional. Como o paciente aparece uma vez para consulta e depois não aparece nunca mais, ela acredita que é tão boa que cura na primeira sessão. Gary Coleman, um ex-ator mirim frustrado por ter sido famoso apenas quando criança, atualmente é o zelador de todas as casas da Avenida Q. Além de todos esses personagens, encontramos também os Ursinhos do Mal e a Lucy De Vassa.

Todos nós moramos na Avenida Q. Podemos nos reconhecer nos problemas de cada personagem. Quem diante de um problema um dia não se pegou pensando “estou na merda!” ?!. E quem nunca pensou e ouviu falar “tudo há de passar!” ?!

É um espetáculo sensacional! É do “CARARIO”! Eu indico.

SERVIÇO – “AVENIDA Q”
Local: Teatro Procópio Ferreira
Endereço: Rua Augusta, 2.823 - Cerqueira César - São Paulo.
Temporada: 15 de agosto a 04 de dezembro.
Dias e Horários: Quinta a sábado, às 21h; e domingo, às 19h.
Ingressos: http://www.ingressorapido.com.br/ e bilheteria.
Preços: Quinta: R$ 70; Sexta e Domingo: R$ 80; Sábado: R$ 90 (com meia-entrada)
Duração: 2h20 com intervalo de 15 min.
Classificação: 14 anos.
Site Oficial: http://www.avenidaq.com.br/

domingo, 8 de novembro de 2009

Sobre pés

Eu tenho pés bonitos. E sério, não estou sendo pretensiosa. Acho uma sorte ter pés bonitos. E adoro quando comentam. Outro dia fui trabalhar com uma sandália azul de salto (realça ainda mais um pé bonito) e recebi vários elogios do tipo. Mais um motivo para adorar o calor: colocar os pés de fora, deixá-los respirar.

Não é de hoje ouço falar que homens não gostam de pés feios. Pergunte para um homem a primeira coisa que ele repara na mulher depois da bunda e dos seios. Ele responderá: “pés” (sorte a minha que tenho bunda e seios pequenos). E isso é desde cedo, até os muito jovens falam isso. Um jovem que trabalha comigo é prova disso, com apenas 19 anos ele já tem preferência por mulheres de pés bonitos (esperto ele). Mas vamos combinar, como dizem os campo grandenses, é de cair o cu da bunda uma mulher de pé feio. E gente, como existe mulher de pé feio. Acho inclusive, que existem mais pés feios do que bonitos. Imagina, você lá num momento intimo de carícia e a dita cuja começa roçar os pés na sua perna, subindo delicadamente por ela e de repente....rapaaaaaz, aquele negócio fica gritante!!! Você repara que o pé da fulana é cheio de calo, o dedo indicador é maior que o dedão (e como diz um amigo no trabalho, dedo indicador maior que dedão é mão e não pé), não tem unha no dedinho, tem frieira e é meio escuro de sujeira (por que tem gente que não esfrega na hora do banho, pensa que só passar a mão com sabonete é o suficiente) e, bom várias outras coisas. Aff...

Tem mulher que vai à pedicure e pede pra fazer francesinha. Só que ela não pede para cortar a unha. Nossa, que horror! A ideia da francesinha é justamente dar um ar um pouquinho maior às unhas, é preciso cortar antes. Sem cortar fica parecendo unhas de gavião!!!
Mas não são só os homens que reparam em pés. As mulheres também gostam de homens com pés bonitos. Eu acho horroroso e tenho pavor de homem com pés feios, unhas cumpridas e sujas (acho que 93% são assim). Homem que é homem tem que ter um pé bonito. Mãos bonitas e macias são essenciais também. Eu tenho repelente contra o contrário. Ainda bem que meu marido tem pés e mãos lindas!

Mãos! Taí outra coisa que se repara. Adoro as minhas. São um pouco grandes, é verdade. Meus dedos são cumpridos. Mãos de pianista, já dizia minha mãe. Quando adolescente comecei a fazer as unhas, eu as deixava enormes e eu mesma fazia. Depois fui percebendo que as unhas grandes dobravam o tamanho dos meus dedos. Hoje uso num tamanho mediano e continuo eu mesma fazendo. Odeio fazer as unhas das mãos em manicure. Sempre acho que faço melhor que elas. Agora as unhas dos pés, a pedicure faz melhor, sem dúvida.

Uma coisa medonha é mulher usar esmalte descascando. Ahhhh, inadmissível. E não venham me dizer que isso é futilidade. Outro dia fui numa reunião, a moça toda bonitona, bem vestida, sapato scarpin, cabelo chapado (leia-se: cabelo com chapinha), maquiada e quando sentamos à mesa e ela cruzou as mãos entrelaçando os dedos com a caneta no meio. Ahhhh...que tristeza (como diria o Gabriel Pensador)! Aquele esmalte rosa pink descascando até a metade em TODAS as unhas, dos 10 dedos. Tem noção?! E ela ainda olhou para as minhas, olhou para as delas e comentou (com um riso sem graça) “ai não repara as minhas unhas” . Meoooo, como assim não repara??? Se ela não quisesse ser reparada ela que reparasse aquilo com algodão e acetona antes de ir trabalhar. E não diga que é falta de tempo, afinal quanto tempo se gasta para pegar um algodão, molhar na acetona e tirar o esmalte?! Nem 5 minutos. Não é por que ela tinha reunião, mas como uma mulher vai trabalhar com aquelas unhas?! Ou vai sem esmalte ou com esmalte completo. E pior, dava para notar que ela roia as unhas. Lamentável...

Bom, mas não quero julgar ninguém. Para as pessoas com pés ou mãos feios, basta um cuidado maior. Nada que um bom pedólogo faça. Pedólogo é caro?! Sim, é caro. Mas alguém já ouviu falar que ficar bonito é fácil e barato?! Eu não.

*

Ps1. nesse dia em que meus pés receberam vários elogios, à noite eles ficaram cheio de bolhinhas (não foram bolinhas e sim boLHInhas de bolhas) entre um dos dedos. Fiquei super, hiper, mega assustada (morro de medo dos meus pés ficarem com pereba. Ai que horror, fico apavorada só em pensar). Pensei que só podia ser olho gordo. Mas tinham sido rapazes que elogiaram (quer dizer, não tinha inveja em cima deles). A minha dermatologista disse que é por conta do calor, ela explicou e até faz um pouco de sentido. Passei no mesmo dia um creminho de erva doce, segundo os médicos refrescam, e na noite do dia seguinte meus pés que não têm nem unha encravada, ficaram lidos novamente.

Ps 2. Se sentirem os mesmos sintomas, não usem qualquer creme de erva doce, o meu foi indicado por médico especializado e feito em uma farmácia de manipulação. Em caso de sintomas, procure o médico.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Rosa-choquei

Choquei com o que aconteceu dia 22/10 na Universidade Paulista UNIBAN. Eu não sabia do caso, até uma amiga comentar comigo essa semana e vender a pauta para o blog. Sim eu aceito sugestões para o meu blog. É claro que devem ser assuntos que me façam pensar na vida como ela é. Sim por que eu penso muito na vida, daí o título “estive pensando”.

Fui pesquisar o assunto e levei um choque. Foi assunto dos maiores jornais, e detalhe, eu trabalho num dos maiores grupos de comunicação e não sabia de nada. Sim, eu estou trabalhando demais e outubro foi um mês dedicado ao TCC. Mas, enfim, não tem desculpas uma jornalista não ter tido conhecimento do assunto. Mas eu teria conhecimento essa semana (se minha amiga não tivesse me falado) através da revista Época. CHOQUEI!

A personagem da história é Geise, 20 anos, aluna do primeiro ano de turismo, na UNIBAN. No dia 22 de outubro, a moçoila acordou e (foi infeliz ao escolher o modelito) muito provavelmente não sabia que aquele dia marcaria sua vida. Ela foi para faculdade com um microvestido rosa-choque(i) que deixava aparecer a calcinha. Resultado: parou a faculdade. Ao subir a rampa, cerca de 700 alunos (entre eles homens e mulheres) vaiaram, urravam, gritaram nomes promíscuos, pularam muros, riam, jogavam papel higiênico no pátio central. O coordenador do curso pediu que Geise fosse embora. Ela foi. Vestida com um jaleco branco que cobria o corpo e escoltada pela PM (afinal, faltou pouco para ser agredida). Como se não bastasse esse constrangimento todo, dias depois começou a circular na faculdade rumores de que a moça era prostituta e/ou atriz pornô. Vai vendo...em sua página pessoal no orkut, a moça se apresenta como “Michele” ou “Loirão”. Parece que ela é muito parecida com uma tal Babalu Brasileirinha, que em seu site é conhecida como “Michele” – mesmo nome divulgado pela estudante em seu orkut. Não vi nenhuma das duas, logo não conheço a aparência de nenhuma delas. No youtube você encontra imagens da estudante, gravado através de aparelho celular e divulgados no site dia 28/10. Não tenho interesse nenhum em conhecer nenhuma delas, nem para fazer comparação, nem para contribuir à minha pesquisa jornalística para esse post. Para quê nos interessa saber se ela é ou não prostituta?! Se faz ou não filmes pornôs?! Mesmo que seja, o que isso tem a ver comigo, com você e, principalmente com esses estudantes de merda que difamaram a garota?! O que muda em nossas vidas?! NADA! Só mostra o quanto o Brasil é um país formado de preconceituosos. No artigo de Ruth de Aquino, na revista Época, ela comenta que os colegas disseram que a Geise não vestia os trajes adequados para uma universidade. Concordo com a Ruth quando ela diz “hoje é impossível definir “traje adequado” para universitários. ...Moças andam de shortinho, microssaia, top com ou sem sutiã, rapazes desfilam de bermuda, camisa regata, sandálias havaianas. Tem muito corpo de fora nas universidades e isso nunca foi motivo para ataques de ódio”. Tem tanta garota de programa introduzida nos grupos da faculdade e, em vários outros lugares, que sequer são descobertas. Posso apostar que entre esses 700 alunos, deviam estar rapazes que já pagaram (e pagam) para sair com garotas.

É incrível que um país como o nosso, ainda sofra esse tipo de problema social. Cada um de nós já carregamos sua cota de problemas individuais, ninguém está livre disso. E ainda tem os problemas coletivos. Eu escrevi tudo isso só para emitir a minha opinião, curta e simples: é preciso mais conscientização humana.

Para terminar, deixo os questionamentos que finalizam o artigo de Ruth: “A estudante ficará traumatizada? Ou célebre e rica? Geise pode ganhar indenização, escrever um livro, posar para a Playboy e inspirar um filme. Esta é a vida como ela é”.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

A Esponja

O marido chega em casa e comenta empolgado com a esposa:

- Amor, trouxe 5 tipos diferentes de esponja: tem uma que protege a louça, outra que protege as mãos, outra que protege até as unhas (acabaram-se todos os problemas)...quem sabe assim alguém se anima para lavar a louça....

- E nesse lugar que você comprou essas esponjas não tinha algo para animar o marido lavar e passar as roupas, limpar e cuidar da casa, criar e educar os filhos, além, é claro, de trabalhar fora?


Por que as mulheres quiseram igualar seus direitos??? Isso não foi nada inteligente....

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Hoje fui assim...




...e o Thiaguinho me fez o seguinte elogio: "Isso que é mulher Marie Claire".
Fiquei rosa chiclete. Mas me achei!!! rsrsrs


Depois na hora do almoço, comparamos e identificamos outros estilos: Claudia, Ana Maria, Titi...
(vai virar piada interna)

*
*
Estou vestindo:
Vestido pretinho básico
Sapato Arezzo
Bolsa Darco

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Família

Um grupo de pessoas ligadas por convívio, recordações, amizade. Alguns grupos se distanciam, mas continuam de alguma forma ligados, de maneira que transcende o tempo. Que bom seria eternizar alguns momentos. Essa aqui é minha família de sangue, minha família querida, da qual guardo lembranças inesquecíveis. É a família Miranda Buscapé, que se reuniu no último dia 31/10 para comemorar os 80 anos da Vovó Biga.



domingo, 1 de novembro de 2009

Sobre Viver a Vida (a novela)

Minha amiga Nina gosta da personagem Betina (Letícia Spiller). Eu também gosto e estou torcendo pra ela pegar o Carlos (Carlos Casagrande) e que se dane o Gustavo (Marcelo Airoldi) que trai a esposa com a prima jornalista louca de economia Malu (Camila Morgado).
Gosto também da mãe dos gêmeos, personagem feita por Natalia do Vale (não lembro o nome da personagem). O trabalho dela ainda vai virar moda na vida real.
Mas meu personagem (e atriz) preferido é a Tereza (Lilian Cabral). Gente, essa mulher é foda! O personagem dela mais uma vez é lindo, carregado de emoção. Já me peguei emocionada em várias cenas dela.
Esse trio é o melhor. Três coroas enxutas (que expressão horrível), lindas, maduras, maravilhosas.
Um personagem fofo: Rafaela ,(Klara Castanho) que faz filha da Giovana Antoneli na novela. Eu já adoro essa menina desde o comercial que ela fez muito pequena onde comia um biscoito em baixo da mesinha e atende o telefone e não lembro mais o que acontecia...depois ela foi para o programa Mothern, no GNT. Essa menina é linda demais, uma gracinha.
Também gosto da mimada (e mesmo forçada) Luciana, personagem vivido pela Alline Moraes. Imagina as cenas dela e da mãe após o acidente que ela vai sofrer....
Espero que até o fim da novela a Helena vá morar em Petra e não volte nunca mais.
Uma observação: o Marcos (José Mayer) é sempre galã. E vamos combinar que ele é um tipão mesmo. Mas vamos combinar também que não dá mais pra ele fazer cenas de nudez. O que são aquelas pelancas do pescoço pra baixo??? Reparem, as cenas só pegam do pescoço até a parte do peitoral...tem muita pelanca. Imaginem mais pra baixo. Aff...