quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Promessa

Eu estou viciada em sapatos. Comecei a comprar um por mês e agora compro dois. Eu estava tão controlada até um tempo atrás. Não sei o que está acontecendo. É mais forte que eu. Afirmei que não compro mais até fevereiro. Mas acho que há um mês eu disse aqui mesmo nesse blog que compraria só em dezembro. Quer dizer, não adianta eu falar. Na hora do desejo da compra, não adianta nem mais fazer aquela pergunta “eu preciso disso?”. A resposta tem sido "não, mas eu desejo, logo preciso". Que coisa feia. Que pecado! Então pensei em fazer promessa para ficar um tempo sem comprá-los. Pensei mais um pouco e fiquei me questionando sobre o sentido da promessa. Resumindo meu pensamento, a idéia da promessa é: se Deus me der o que peço (nesse caso, peço força para não gastar mais compulsivamente), eu darei aquilo que Ele gosta. E devo prometer algo que eu acho que vai agradar Deus. No entanto, em geral, acabamos prometendo coisas dolorosas: subir a escadaria de não sei de onde, não comer chocolate por seis meses (essa eu já fiz, acho inclusive, que foi a única promessa que fiz até hoje), não tomar refrigerante, não fazer sexo, fazer caminhadas de joelho, fazer jejum, etc, etc. Aí esses meus pensamentos foram mais longe... o que agrada Deus e o faz feliz é o nosso sofrimento? Deus sente prazer em nos ver sofrer? Por que prometemos coisas dolorosas? Se eu prometer não gastar mais, quem sai lucrando é minha conta bancária e como estarei agradando Deus? Como faço a minha promessa para não gastar mais? Prometo pra mim ou para Deus?

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