Almoço em família.
Menu: Salada, lasanha e de sobremesa: pavê.
Convidados: Mãe, irmã, tios e primos.
A irmã comenta que o pavê não vai dar para todo mundo. Então decidimos ir comprar sorvete.
Cena 2
De carro, as irmãs vão ao supermercado. Ao adentrar no estacionamento eis que a motorista se depara com uma descida íngreme.
Irmã (passageira): - Pisa no freio, você está acelerando.
Irmã (motorista): - não estou acelerando, estou freiando. Não tá parando.
E.....pum, bate no carro da frente.
A motorista só conseguiu colocar as mãos no rosto e lamentar: - Não acredito que bati o carro.
Tremendo e temendo ter estragado além do seu carro, o carro da frente também, ela estaciona.
A outra irmã só tenta acalmar, dizer que não foi nada, que foi só um "totó".
É, após constatar o outro veículo, não foi nada.
Agora tremendo, quase chorando, a motorista troca telefone com o motorista do carro da frente. Depois percebe que saiu de casa sem celular. A irmã trouxe, ufa. Liga para o marido e pede para ele vir buscá-la. Ela não tem condições de dirigir.
Cena 3
O marido chega no estacionamento do supermercado. A esposa está ansiosa por um abraço dele. Eles se encontram. Ela não recebe o abraço. Ele está calmo, porém suado, cansado (de ter corrido ao encontro dela) e preocupado.
Ele analisa o carro, ele não entende como tudo aconteceu. E ela não entende se ele está puto da vida, aparentemente não.
Cena 4
Chegam em casa e a esposa sobe para o quarto. Ela está tensa, com vontade de chorar. A mãe e a irmã vão atrás e a consolam.
- Chama o Marido.
- Marido, eu pago. Não fica bravo comigo.
- Mas eu não estou bravo e não adianta você ficar chateada, lembra quando eu bati também?! Isso acontece.
- Mas eu estava esperando você chegar no mercado e me dar um abraço.
- E eu estava esperando chegar e te dar uma voadora.
Risos.