domingo, 31 de maio de 2009

Domingo, almoço e sobremesa

Cena 1
Almoço em família.
Menu: Salada, lasanha e de sobremesa: pavê.
Convidados: Mãe, irmã, tios e primos.
A irmã comenta que o pavê não vai dar para todo mundo. Então decidimos ir comprar sorvete.

Cena 2
De carro, as irmãs vão ao supermercado. Ao adentrar no estacionamento eis que a motorista se depara com uma descida íngreme.
Irmã (passageira): - Pisa no freio, você está acelerando.
Irmã (motorista): - não estou acelerando, estou freiando. Não tá parando.
E.....pum, bate no carro da frente.
A motorista só conseguiu colocar as mãos no rosto e lamentar: - Não acredito que bati o carro.
Tremendo e temendo ter estragado além do seu carro, o carro da frente também, ela estaciona.
A outra irmã só tenta acalmar, dizer que não foi nada, que foi só um "totó".
É, após constatar o outro veículo, não foi nada.
Agora tremendo, quase chorando, a motorista troca telefone com o motorista do carro da frente. Depois percebe que saiu de casa sem celular. A irmã trouxe, ufa. Liga para o marido e pede para ele vir buscá-la. Ela não tem condições de dirigir.

Cena 3
O marido chega no estacionamento do supermercado. A esposa está ansiosa por um abraço dele. Eles se encontram. Ela não recebe o abraço. Ele está calmo, porém suado, cansado (de ter corrido ao encontro dela) e preocupado.
Ele analisa o carro, ele não entende como tudo aconteceu. E ela não entende se ele está puto da vida, aparentemente não.

Cena 4
Chegam em casa e a esposa sobe para o quarto. Ela está tensa, com vontade de chorar. A mãe e a irmã vão atrás e a consolam.
- Chama o Marido.
- Marido, eu pago. Não fica bravo comigo.
- Mas eu não estou bravo e não adianta você ficar chateada, lembra quando eu bati também?! Isso acontece.
- Mas eu estava esperando você chegar no mercado e me dar um abraço.
- E eu estava esperando chegar e te dar uma voadora.
Risos.

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A personagem de cima sou eu. É horrível a sensação de bater o carro. Pior por saber que você poderia ter evitado. Bati porque ao invés de pisar no freio, pisei antes na embreagem e depois no freio. E quando você pisa primeiro na embreagem numa descida o carro desce mais rápido e não adianta pisar no freio, nem puxar o freio de mão. E eu entendi acontecido depois de calma. Liguei para meu marido ir me buscar, por que eu pensei que tivesse dado algum problema no freio....
Meu marido me disse que essa sensação ainda vai me acompanhar durante 3 dias seguidos. Eu acho que vai me acompanhar até arrumar o carro. Não fez nenhum estraaaaago. Mas tá lá batido.
Depois os tios chegaram com os primos, seguimos com o almoço que estava delicioso. Comemos pavê e claro, os sorvetes também.
É tão bom morar em casa espaçosa, receber visita sem restringir o número de convidados.
E melhor ainda é ter o Roberto como meu marido.

Um comentário:

  1. Ai meu Deus, já passou amiga, já passou!
    Carro foi feito pra bater, mesmo. Igual dinheiro, foi feito pra gastar!
    Hahahaha!

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