sábado, 30 de janeiro de 2010

tão singelo

Outro retrato

Ela era branca branca branca
Dessa brancura que não se usa mais...
Mas tinha a alma furta-cor.


Mario Quintana

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

sobre livros (sou possessiva até com eles)

Não gosto de emprestar livros. Escrever aqui foi a maneira sutil e educada que achei de tornar isso público. Livro pra mim é igual roupa íntima e marido: não se empresta. Nutro um sentimento de amor para com eles. Principalmente de alguns atores. Por exemplo, livros de Clarice Lispector e Gabriel Garcia Márquez, não empresto, não vendo, não troco, não alugo. Gosto de comprá-los, lê-los (ou não) e guardá-los expostos na minha estante, como se fossem troféus. Não gosto de pegar emprestado pelos mesmos motivos que não gosto de emprestar e porque gosto de ler o meu próprio e mesmo quando o faço acabo adquirindo o meu exemplar. Gosto de mantê-los intactos. Leio cuidadosamente para não amassar, fazer orelhas e sujar. Agrada-me o aspecto de novo. Só eu tenho permissão para dobrar uma folha ou riscá-los (sim, eu risco algumas passagens, faço anotações). É um sentimento indescritível. Sinto ciúmes e medo. Medo dele não voltar para mim do jeito que foi ou simplesmente de me trair não voltando. Tenho livros que não voltaram. Ciúmes porque ele acompanhará uma pessoa que não terá o mesmo cuidado que o meu. Sou possessiva até nisso. Como me dói emprestar um livro e ver que a pessoa marcou a página com a contracapa ao invés de usar um marcador de páginas (e muitas vezes eu não tenho coragem de falar). Marcador de páginas existe para isso, para marcar páginas, o nome já diz. Já a contracapa não é para marcar (pelo menos não uso para essa função), e sim para trazer uma breve informação do que você vai encontrar dentro daquele livro. Ah, que dor no coração, emprestar um livro e recebê-lo todo amassado. Sujo. Ah, que dor. E quando você gostou muito de um livro, você empresta e ele volta detonado?! Eu sinto vontade de chorar. Sinto uma tristeza imensa. Algumas pessoas aconselham comprar outro. Mas não é assim simples. Você pega amor pelo livro que comprou e/ou ganhou. A partir do momento que você leu, pronto surge o sentimento. E aí você cuida dele assim como é com todos os seus amores. E sabemos, ninguém cuida bem de um amor que não é o seu.

*

Ressalva: meus empréstimos de livros se restringe a duas pessoas: meu marido e minha amiga Dani. Ambos sabem do amor que tenho por livros. Além disso, também amo compartilhar e trocar com eles as experiências que as leituras nos trazem. Adoro quando a Dani devolve um livro e dentro encontro um recadinho. Fica lá guardado para sempre que eu abrí-lo me deparar com alguma lembrança.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

estragos da natureza

Tenho medo desse tempo e tudo o que ele pode provocar.

Queda de árvores é uma das coisas provocadas por esse tempo louco que eu morro de medo. E tenho motivo para tanto. Há dois anos, uma árvore caiu atrás do carro do meu marido, logo após o carro ter passado. Ele simplesmente viu do retrovisor a monstruosa cair. Desde então, ele comemora dois aniversários: a data de nascimento e a data de renascimento (quando a árvore quase caiu em cima dele).

Um dia fomos nos encontrar com uns amigos num bar lá na Vila Madalena. Era um bar de esquina e como não vimos se tinha vaga perto, paramos na esquina antes do bar (pra não ter que ir com o carro até lá e perigar de perder a vaga). Saímos do carro e ao dar alguns passos contemplamos vagas em frente ao bar. Vamos colocar lá? Sim, vamos. Tiramos o carro da vaga estacionada, colocamos em frente ao bar. Sentamos na mesa e em menos de 5 minutos uma árvore caiu exatamente no local que estacionamos anteriormente.

Um dia desses ele estava indo me buscar no trabalho e me liga avisando que ia demorar porque havia caído uma árvore no caminho que ele tinha escolhido. Meooooo, do jeito que eu sou com sinais, já penso logo se isso seria um. Mas qual seria o significado? Precisamos plantar árvores? Precisamos criar raízes em algum lugar? Precisamos comprar uma fazenda ao invés de uma casa?

Ou simplesmente imprimir menos em folhas de papel, já garantiria o sustento da nossa flora???

Por isso lhes alerto, caros viewers: somente imprima este post, se achar tremendamente e indubitavelmente necessário... e se imprimir, use folhas de rascunho... E o mais importante: não passe embaixo de árvores!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Fuga com a tereza

- Marido, precisa pegar mais um lençol para levar na viagem.

- A Capitu pega, ela sabe aonde tem.



É muito esperta!!! Cada gracinha dela torna-se uma surpresa e alegra o dia.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

o orkut virou um saco

Mal entro no orkut. Se eu entro duas vezes por semana é muito. E eu entro só na minha página. De verdade. Não sou daquelas pessoas que ficam fuçando a vida alheia. E nem tenho tempo pra isso. Então quando entro é para ver a minha página, os recados, responder um ou outro, talvez ver fotos de um amigo querido que atualizou e pronto: clico em "sair". Acho que perco menos de 10 minutos nesse canal. O pouco tempo que entro já deu pra encher o saco das mesmas frases:

fulana está jogando Colheita Feliz. Monte sua fazenda também. (pqp compra um animal de estimação de verdade!!!)

É triste ser nada na vida de alguém que é tudo pra você (vamos combinar, isso é clichê demais!!! E se é triste esquece a porra da pessoa!!!!)

Cicrano atualizou nome para... (gente, as pessoas mudam muito de nome, será que isso tem algo relacionado com dupla personalidade?!)

Vivendo a minha vida feliz (então viva, porque todo mundo tem que ficar sabendo?! Pra mim essa pessoa está infeliz e quer tentar mostrar o contrário)

Obrigada (o), Deus. (Agora Deus também tem orkut e ele nem me convidou para ser sua amiga...)

Enfim, eu listaria váááááárias frases que não causam efeitos nenhum. Só de encheção de saco! Ainda vou deletar essa merda e fazer um só com os meus amigos queridos e íntimos.

Detalhe: agora com esse layout novo, o orkut também oferece "serviços" novos. Um deles é: AMIGOS SUGERIDOS PELO ORKUT. Aí fica aparecendo logo abaixo alguns amigos de amigos seus que não são seus amigos e que o orkut sugere que seja seu amigo. Dúvida: a troco de quê eu tenho que ser amigo de um amigo do meu amigo? Detalhe: na minha página aparece um amigo(a) de amigos meus que já foi meu amigo (a) (no orkut) e eu deletei. Se eu deletei é porque não quero ser amigo daquela pessoa e por que o orkut insiste nessa sugestão? Achei isso meio impróprio e chato pra caraaaio!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Ser chique, benhêêê, é ser inteligente

Tem gente que quer ser chique e acaba sendo brega e arrogante.
Ser chique não significa apenas andar com roupas bacanas, mas se portar de maneira educada e elegante. Ser gentil, sutil.
Tem gente que é brega no modo de se vestir e se portar.
Não é porque você é pobre, tem que ser brega também. Quem disse que as duas coisas andam juntas?!
Não curto gente brega e arrogante. Ou um ou outro, né?! É muito ser as duas coisas juntas. Pior se somar: breguice, arrogância e pobreza. Aff.... Sem preconceitos, afinal sou pobre (mas não de espírito, já se vê - conveeeeeeencida). Mas não sou brega. Nem arrogante. E detalhe: leio Marie Claire, que já diz “ser chique é ser inteligente”.
Alguém precisa dizer, então eu digo no meu blog (afinal quem manda aqui sou eu):

- É necessário trocar o excesso pela excelência*.

Pronto, falei.


*uma curiosidade: no mundo corporativo (e em inglês), o termo correto é trade up = negociar num nível acima.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Gisele Bundchen é muito foda!

Além de magra, linda, maravilhosa, espetacular, exuberante, inteligente, milionária, ela é foda!
E tem noção exata da tragédia que aconteceu no Haiti, ao contrário de umas bonequinhas de luxo que ficam fazendo comparações fora de hora e sem cabimento.

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1449019-5602,00-GISELE+BUNDCHEN+DOA+US+MILHAO+PARA+O+HAITI+DIZ+JORNAL.html

Vendo essa notícia, passei a me perguntar: quem será mais “ignorante de plantão”?

Parabéns à Gisele, brasileira, pela atitude nobre.

Atitudes como esta me fazem sentir orgulho de ser brasileira.

E ainda bem que no Brasil as tragédias são menores, se comparadas!

A Sandy existe ainda...

Será que a Sandy tem noção de quantas milhões de pessoas morreram no Haiti?! Não foi simplesmente "bem maior" que no Brasil.

Será que ela tem noção que Haiti está destruída, virou pó?! Só está recebendo ajuda proporcional ao desastre.

Não, Sandy, eu não sou um dos "ignorantes de plantão". Mas você se expressou mal, vai confessa...

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u679573.shtml

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Queria ter a alma da Clarice Lispector...

Já contei que amoooo Clarice Lispector?! Sim, a amo. E moooorro de inveja da sua escrita. Estou lendo A descoberta do mundo (presente bem querido da minha amiga secreta Lilian). Sim, leio vários (2 ou 3) livros ao mesmo tempo! Mas os livros dela são para ler e divagar e sonhar... Ontem lendo um dos textos deste livro fiz uma descoberta: a minha alma pode ser a dela! No texto ela diz que nasceu para três experiências e eu me identifiquei exatamente com as três, pelo menos com duas delas (o que já é 90%). Eis:

1. Amar os outros. Ela declara: Amar os outros é tão vasto que inclui até o perdão para mim mesma, com o que sobra. As três coisas são tão importantes que minha vida é curta para tanto. Tenho que me apressar, o tempo urge. Não posso perder um minuto do tempo que faz minha vida. Amar os outros é a única salvação individual que conheço: ninguém estará perdido se der amor e às vezes receber amor em troca.
Constatação: pra mim também é importante amar os outros. Amo e vibro com as conquistas das pessoas que amo. Fico feliz como se fosse comigo. Gosto de compartilhar felicidade. Gosto de viver. E assim como Clarice tenho pressa e sede de viver a cada minuto, sem disperdiçar o tempo.

2. E nasci para escrever. A palavra é meu domínio sobre o mundo. Desde a infância eu tive várias vocações, uma delas era escrever. E nãosei por quê, foi essa que eu segui. Talvez porque para as outras vocações eu precisaria de um longo aprendizado, enquanto para escrever o aprendizado é a própria vida se vivendo em nós e ao redor de nós. É que não sei estudar. E para escrever, o único estudo é mesmo escrever. Essa capacidade de me renovar toda à medida que o tempo passa é o que eu chamo de viver e escrever.
Constatação: é com a escrita que ganho domínio sobre o mundo, é como consigo me expressar melhor. E eu também tive várias vocações: babá de Barbie, rainha da bateria de escola de samba (isso aos 11 anos, ao assistir os desfiles, eu vestia um vestido de mamãe e saía rodando com a vassoura na cintura) e até atriz, mas escolhi ser jornalista porque achava que só jornalista escrevia. Detalhe: assim como Clarice, eu também não sei estudar. E nem gosto.

3. Criar meus filhos. Quanto aos meus filhos, o nascimento deles não foi casual. Eu quis ser mãe. Meus dois filhos foram gerados voluntariamente. Eu me orgulho deles, eu me renovo neles, eu acompanho seus sofrimentos e angústias, eu lhes dou o que é possível dar. Se eu não fosse mãe, seria sozinha no mundo. Mas tenho uma descendência e para eles no futuro eu preparo meu dia a dia. Sei que um dia abrirão as asas para o vôo necessário, e eu ficarei sozinha. É fatal, porque a gente não cria os filhos para gente, nós os criamos para eles mesmos. Quando eu ficar sozinha, estarei seguindo o destino de todas as mulheres.
Constatação: Gente, percebam que mulher mais doce, linda e sensata foi Clarice. Eu ainda não tenho filhos. Mas sei que também não será casual, eu quero ser mãe. E eles serão gerados no momento que eu achar certo e conveniente. E acho que também me renovarei dele.

Clarice finaliza seu texto:
Sempre me restará amar. Escrever é alguma coisa extremamente forte mas que pode me trair e me abandonar: posso um dia sentir que já escrevi o que é meu lote neste mundo e que eu devo aprender também a parar. Em escrever não tenho nehuma garantia. Ao passo que amar eu posso até a hora de morrer. Amar não acaba. É como se o mundo estivesse à minha espera. E eu vou ao encontro do que me espera.
Espero em Deus não viver do passado. Ter sempre o tempo presente e, mesmo ilusório, ter algo no futuro.
O tempo corre, o tempo é curto: preciso me apressar, mas ao mesmo tempo viver como se esta minha vida fosse eterna. E depois morrer vai ser o final de alguma coisa fulgurante: morrer será um dos atos mais importantes da minha vida. Eu tenho medo de morrer: não sei que nebulosas e vias-lácteas me esperam. Quero morrer dando ênfase à vida e à morte.
Só peço uma coisa: na hora de morrer eu queria ter uma pessoa amada por mim ao meu lado para me segurar a mão. Então não terei medo, e estarei acompanhada quando atravessar a grande passagem. Eu queria que houvesse encarnação: que eu renascesse depois de morte e desse a minha alma viva para uma pessoa nova. Eu queria, no entanto, um aviso. Se é verdade que existe reencarnação, a vida que levo agora não é propriamente minha: uma alma me foi dada ao corpo. Eu quero renascer sempre. E na próxima encarnação vou ler meus livros como uma leitora comum e interessada, e não saberei que nesta encarnação fui eu queos escrevi.
Está me faltando um aviso, um sinal. Virá como intuição? Virá ao abrir um livro? Virá este sinal quando eu estiver ouvindo música?
Uma das coisas mais solitárias que eu conheço é não ter a premonição.
*
Eu abri a página deste texto por acaso, aleatoriamente, será este o sinal ao qual Clarice se referia? Será minha alma a de Clarice?! Quisera.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Eu só finjo que tenho e finjo mal....

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não pára...

Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...

Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...

O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...

Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo pra perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
A vida não pára não...

Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo pra perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
A vida não pára não...


PACIÊNCIA
Lenine

Pensamentos e acontecimentos

Essa semana pensei...
Em como a lembrança toma conta do lugar da saudade e nos acostumamos com a falta de.
Que deveria ser proibido bebês, crianças e jovens sofrer qualquer tipo de dor, ter qualquer tipo de doença ou morrer. Principalmente, os bebês.

E não faz muito tempo, hoje mesmo, pensei: preciso de paciência!!!!

*

Hoje aconteceu...
Recebi um e-mail cujo assunto era: "ADIVINHA". No corpo do e-mail continha a seguinte pergunta: "ADIVINHOU???".
A resposta não podia ser outra, três letrinhas, todas bonitinhas, que multiplicadas expressam felicidade: SIIIIMMMMM!!!
Espero daqui um ano, um ano e meio, dar a mesma notícia.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Estou lendo...

"...É surpreendente o que um raio de sol pode fazer com a alma humana!"

Estou lendo "Humilhados e Ofendidos", Dostoiévski. Acho tão difíceis as leituras dele. Mas essa frase logo no início do texto me chamou tanta atenção. O sol faz um bem danado à minha alma. Eu não conseguiria viver sem ele. Parece um livro triste. É sobre interesse, poder, dinheiro e como tudo isso pode dominar as relações humanas.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Herivelto

Que raiva desse Herivelto!!! Estou revoltada com a história de amor e vida da Dalva. Estou revoltada com a atitude do Herivelto. Custava o cara dar uma passadinha no hospital quando ela estava no leito de morte?!
No primeiro capítulo da série (assisti metade do primeiro bloco) percebi que ela estava lembrando da vida dela e peguei por alto que o desejo dela era a visita dele para que ela pudesse morrer em paz. Eu confesso que assisti a série inteira só pela curiosidade de saber se no final das contas ele ia ou não vê-la no hospital. A história é verídica. Fiquei na expectativa.
Hoje, último capítulo, tudo o que desejei foi a visita dele. Desejei com todas as minhas forças, como se pudesse mudar algo. A história já aconteceu, já está escrita, já era. Não é novela que o autor pode mudar a hora que quiser.
Quando ele apareceu todo vestido de branco no quarto, fiquei eufórica. Não acreditei que ele teria arrancado dentro de si tanto rancor, mágoa e outros sentimentos ruins. Mas no minuto seguinte imaginei que poderia ser sonho dela. E era. (Só a Globo mesmo para enfeitar tentar tornar feliz um final que não é feliz. Que mania chata!!!)
Dalva morreu. E eu acredito que tenha sido em paz. Em paz porque como ela mesma disse antes de falecer, "os artistas morrem do coração". Morrer de coração é de tanto amor, de tanto amor a família, aos filhos, aos amigos, ao próprio Herivelto, a vida.
E ele será que viveu em paz? Ele podia ter perdoado, mas não. E o perdão era dela e não dele. E em entrevista ele disse "eu sou o que mais está sentindo a morte de Dalva". Pior que eu acho que foi verdade. E acredito que ela foi o seu grande amor. Infelizmente, um amor recolhido e camuflado com orgulho, mágoa, vingança, ressentimento. É uma pena que ele não conseguiu passar por cima disso tudo. Possui atitudes nobres, as pessoas nobres de coração.

*
em tempo: Adriana Esteves (essa atriz é do balacobaco, muito foda) e Fábio Assunção (apesar de tudo, sempre lindo e bom ator) estavam ótimos no papel. O elenco todo estava bom.

Já são dois desejos realizados

Dois desejos da minha lista para 2010 já foram realizados. Um deles era receber uma carta escrita a mão, que recebi dia 01 de janeiro da querida Nina. Uma carta super fofa, com lembranças e piadas que só a Nina mesmo. Amei e me emocionei. Agora a carta está dentro da minha carteira e vai me acompanhar. Coisa mais antiga uma carta escrita a mão, né? Mas o significado é maior do que receber um e-mail.

O outro desejo realizado é a criação de outro blog, o Boteco da Gabi, que começa com o título "Almoçando com Gabi" - uma sugestão do Thiaguinho, que há algum tempo já queria ter um blog e teve a brilhante ideia de montarmos juntos, pra falar as besteiras que rola durante o trabalho. Acho até que renderá boas risadas. Portanto, a partir de agora, a sua presença além de ser obrigatória aqui, será bem vinda no Boteco da Gabi.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

eu não gosto de musculação

Eu ainda quero entender o que leva uma pessoa gastar tanto tempo na academia. As pessoas vão para passar o tempo. Impressionante. Ir para fazer aulas aeróbicas é uma coisa, agora ir pra malhar é um saco. Ontem eu fiz Power Jump. Aula gostosa, que você fica pulando em uma mini cama elástica, combinando uns passos. Descarrega e ao mesmo tempo recarrega a energia. Porém, hoje não tinha nenhuma aula e eu fiz malhação. Sinto-me tão desconfortável. Fica aquele monte de pessoa, um vai e usa um aparelho, pára, vai bater papo, volta para o aparelho, fazem caminhadas e andam de bicicleta sem sair do lugar. As pessoas passam horas na academia. Eu cheguei e 40 minutos depois estava saindo. Não me sinto bem.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

meu prato colorido

Sim, esse foi o prato que montei hoje pra mim!!!
Menu: arroz integral, feijão, cenouras e batatas cozidas, bróquis BRÓCOLIS e peixe BACALHAU!
Fala sério! Mandei até uma foto do celular para o marido.
De sobremesa: gelatina. SIIIIM!!! Eu que odeio gelatina, tenho comido todos os dias, há 5 meses!!!
Que progresso, hein?!
Papai teria orgulho se visse isso.

Bem-vindo 2010

Acabou, graças a Deus, aquela bagunça de final de ano. Adoro as festividades, mas vamos combinar que haja paciência.
Muita bagunça. Lugares cheios. Pessoas nervosas. Vendedoras chatas pra caraio. Dinheiro voando. E nada de ganhar um sorteio daqueles de final de ano promovidos pelos shoppings. Nem um carrinho zero pra contar história.
Participei de uns 35 amigos secretos. Aff.

*

Bem-vindo 20-10 (como comemoraram os americanos).
É parece que o ano 2010 promete ser ótimo.
Pena que já começou com tragédia. Tristeza os acontecimentos em Angra.
O ano começou e nada mudou. O mundo continua igual. A natureza também.

*

Passamos a virada em Copacabana. Foi lindo demais. Pela primeira vez em sei lá quantos anos, não choveu na hora da virada. E foi lindo, 15 minutos de espetáculo.
Não comi 12 uvas. Não pulei 7 ondas. Não fiz pedido nenhum. Será que não sou mais supersticiosa?! Oba!!! Duvido.
Eu só agradeci. O ano de 2009 foi maravilhoso, com muitos presentes e boas surpresas e mudanças.

*

As promessas que não fiz:
- Incluir verduras, legumes e frutas nas minhas refeições;
- Levar a sério a academia;
- Emagrecer 5kg;
- Tomar café da manhã;
- Participar de um retiro espiritual;
- Gastar menos $$$;
- ter paciência;
- etc, etc, etc.
Não prometi e não vou prometer.

*

Mas tenho alguns desejos (alguns foram postados anteriormente aqui). Um deles já foi realizado. E para não esquecê-los, vou ticá-los na lista.
Existem outros desejos grandes, mas estes estão guardados e comento conforme realizações.

*

Agora é só esperar o carnaval.

*

Feliz 2010!