segunda-feira, 31 de maio de 2010

Famílias Contemporâneas

Hoje assisti ao 2º Seminário Revista Crescer - Famílias Contemporâneas. O seminário foi composto por dois painéis:

1º) O casamento depois dos filhos;
2º) Educar dá trabalho, sim.

Aqui registro algumas das minhas anotações.

Marcelo Tas, moderador dos painéis, iniciou o debate com um questionamento "Existe vida depois do casamento e chegada dos filhos?". Para Dira Paes, atriz e mãe de Inácio, 2 anos, após a chegada dos filhos "tudo melhora". A atriz parou de amamentar seu filho há um mês. Depois de quase 2 anos amamentando, o marido - que segundo ela estava com ciúmes - começou a protestar. Então fizeram uma negociação: quando o filho completasse 2 anos, Dira pararia de amamentar. E ela cumpriu o compromisso. Dia 23 de abril ela parou de amamentar. Ela conta que está sendo a coisa mais difícil, que parece uma separação. A psicoterapeuta de adultos, casais e famílias, Teresa Bonumá, afirma que o desmame é a perda da intimidade com o filho, de certa forma uma separação, a primeira de muitas outras que virão ao longo da vida.

O ator Eduardo Moscovis, pai de três filhas de 11, 9 e 3 anos, confessa que acha os primeiros seis meses após o nascimento do bebê muito chato. "Esse período a mãe está voltada somente para o filho, nós (homens) passamos a negociar um tempo com a mulher. Ficamos de escanteio. A criança também não interage com o pai. Não é uma realidade nossa e temos que esperar a nossa vez em uma relação que é quase exclusiva da mãe, é desigual. A situação melhora após os 6 meses ou 3 anos". Tas concorda que essa é a melhor fase para o pai.

Abel Neto, Jornalista da TV Globo, é pai de Vitor, 3 anos. Ele sugere antes de ter um filho "o casal deve ter uma preparação psicológica". A psicoterapeuta Teresa concorda e sustenta ser possível e importante se preparar para a gravidez, pois tudo muda na casa após o nascimento.

Rita Callegari, psicóloga e uma das debatedoras do 2º painel, afirma ser valorosa a preparação antes da gravidez, "pensar porque se quer ter um filho, qualquer coisa que agrega valor em nossa vida dá trabalho".

Educar dá trabalho, sim! Chegou-se a essa conclusão na 2ª parte do debate. Educar em primeiro lugar é ensinar valores. Os pais educam, mas aprendem muito também com os filhos. Rita destacou que o importante é que o filho seja saudável – no sentido de estar bem socialmente. "Os pais querem uma regra para a idade certa do filho andar, falar...e muitas vezes a preocupação os deixa neuróticos e eles perdem o melhor da festa”.

Ilan Brenman, psicólogo e autor de mais de 30 livros infantojuvenis, pai de duas meninas de 3 e 6 anos, comenta que "um mundo bonitinho pode atrapalhar, não tem como educar adultos saudáveis se privarmos alguns contextos quando criança". Ele dá a dica: conte história. "Contos de fadas mostra para a criança que por mais difícil que seja uma situação, lá no final tudo se resolve".
*
Momento tietagem:

domingo, 30 de maio de 2010

Sublime

"...Quando se torna ritual, o chá constitui o cerne da aptidão para ver a grandeza das pequenas coisas. Onde se encontra a beleza? Nas grandes coisas que, como as outras, estão condenadas a morrer, ou nas pequenas coisas que, sem nada pretender, sabem incrustar no instante uma preciosa pedrinha do infinito?
O ritual do chá, essa recondução exata dos mesmos gestos e da mesma degustação, esse acesso a sensações simples, autênticas e requintadas, essa licença dada a cada um, a baixo custo, de se tornar um aristocrata do gosto, porque o chá é a bebida tanto dos ricos como dos pobres, o ritual do chá, portanto, tem essa virtude extraordinária de introduzir no absurdo de nossas vidas uma brecha de harmonia serena. Sim, o universo conspita para a vacuidade, as almas perdidas choram a beleza, a insignificância nos cerca. Então, bebamos uma xícara de chá. Faz-se o silêncio, ouve-se o vento que sopra lá fora, as folhas de outono susurram e voam, o gato dorme sob uma luz quente. E, em cada gole, se sublima o tempo."

Um dos maravilhosos trechos do livro A elegância do Ouriço, Muriel Barbery .

terça-feira, 25 de maio de 2010

XÔ, mau-humor!

Tenho horror a pessoas de mau-humor! Tem gente que vive mau-humorado, como consegue?
Pessoas mau-humoradas vivem com cara de cu, é uma merda! E quando eu me refiro a mau-humorados, não são pessoas que as vezes estão num dia ruim. Todo mundo pode ter um dia ruim. Eu, por exemplo, não sou 100% simpatia o dia inteiro. O primeiro horário do dia pra mim é um sofrimento, não gosto de falar, acordo de cara fechada, mas isso passa após uma ou uma hora e meia depois do banho. Pronto, estou pronta para mais um dia. Mas para uma pessoa mau-humorada TODOS os dias são ruins, o mundo não o ama (não é pra menos), o trabalho é uma bosta, a vida uma porcaria, tudo é reclamação. Que saco! Pior é ter que aguentar a cara feia de cu dos outros. Eu não sou obrigada! Que bosta! Eu fico puta da vida com isso. Porra, faça um esforço para sorrir, fazer uma carinha melhor, ninguém tem culpa dos problemas alheios. Os mau-humorados só fazem reclamar e não fazem porra nenhuma para melhorar. Será que não percebem quanto mais reclamam mais pioram as coisas, mais difícil a vida fica?! Já dizia o profeta "gentileza gera gentileza". E vamos combinar cara fechada só faz afastar as pessoas de você. Não dá pra ficar muito tempo perto de alguém rebugenta, não há santo que aguente.

Pessoa mau-humorada é cafona! Argh.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Medidas

Outro dia saí para comprar calça jeans. De um ano pra cá perdi todas as minhas calças, sobrando uma ou outra para o trabalho e outra para bater por aí. Fui à Luigi Bertolli - que deveria começar a me presentear com peças da loja, já que só tenho comprado roupas lá.

Sou uma pessoa difícil para comprar calças jeans (e qualquer outra peça). Gosto de calça jeans básica, sem penduricalhos, desenhos e afins. Tem que ser básica, simples com ou sem bolso na bunda. E hoje em dia a coisa mais difícil de encontrar são calças jeans básicas. Gostei de uma peça na loja e peguei número 38 para experimentar... subiu com uma certa dificuldade e adivinhem....não fechou. Peguei a número 40 só por desencargo de consciência. É óbvio que não serviria, ficaria grande. Experimentei. A filha da puta da calça ficou certinha. Sabe o que fiz? Deixei a bendita da calça na loja, mais precisamente na arara do provador. Vai se ferrar!

Já me vi fazendo a seguinte conta: “Em 2009, 28 anos, tamanho 38; em 2010, 29 anos, tamanho 40; em 2011, 30 anos, tamanho 42...”. E para ficar pior os números das roupas pulam de dois em dois!!!

Antes eu contava diferente: “Até eu conhecer alguém 26, até eu casar 28, até eu ter filhos 30...”
Casei e descobri que meus números nunca mais serão os mesmos. E a gente pensa que casando seremos felizes para sempre....como, com esses números que só aumentam? A gente casa e começa uma briga com a balança. E daqui a pouco com o marido, né... que começa com uma brincadeirinha comentando sobre os seus quilinhos a mais.

domingo, 23 de maio de 2010

Música tem poder

Música tem essa magia de alegrar o dia, de nos mover ao passado, remeter a lembrança de alguém. "Oh! Seu Oscar" me lembra o meu pai. Ele gosta muito dessa música e além disso é a cara dele! Grande Alvaro, boêmio, alegre, poeta, fanfarrão.

Oh! Seu Oscar
Ataufo Alves

Cheguei cansado do trabalho
Logo a vizinha me chamou
Oh! Seu Oscar tá fazendo meia hora
Que a sua mulher foi embora
E um bilhete deixou(Meu Deus que horror!)
O bilhete assim dizia:
Não posso mais eu quero viver na orgia! (bis)

Fiz tudo para ver seu bem estar
Até no cais do porto eu fui parar
Martirizando o meu corpo noite e dia
Mas tudo em vão
Ela é da orgia

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Casamento é tudo de bom

Casamento é maravilhoso! Há quem diga o contrário: a categoria dos frustrados. Mas casamento é uma das melhores coisas que podem acontecer na vida de uma pessoa seja ela mulher ou homem. A receita está em fazer dar certo. E você sabe quando isso acontece se ele (o casamento) lhe oferece muito mais que a função tradicional de construir família. O importante é a FELICIDADE! Logo, casamento que dá certo, deu porque é fonte de felicidade. E eu faço parte de uma segunda categoria: dos felizes.

Essa felicidade vem da relação harmoniosa que tenho com meu marido, alguém especialmente encantador. Deixa minha vida mais leve. Muito diferente de outros casamentos/relacionamentos, o nosso não depende de aparências, segurança, patrimônio, filhos. Excluindo o fator “aparências”, todo resto é até importante, mas não essencial. Com ele eu moraria numa casinha de sapê (de preferência sem lagartixas e afins), desde que ele não perdesse esse encanto e humor próprios.

Sempre tive um lado romântico de ver as coisas. Claro, é importante pensar em coisas práticas, não quero ser hipócrita. Mas de uns dias pra cá estive pensando no sentido do casamento (eu sei, eu sei, devia ter feito isso antes de casar e não agora após quase dois anos). Casamento não é para amadores. Você deve escolher a pessoa certa para viver ao seu lado. Como? Não sei a receita ao certo, mas sei que sabemos quando é a pessoa correta. Não é preciso que os dois sejam e pensem iguais. Isso não é necessário mesmo (eu que diga, afinal eu e Marido somos opostos complementares). O essencial é ter hábitos que não se confrontem a todo instante, projetos de vida em comuns (mesmo que isso seja inserido na vida do outro), ter valores compatíveis e um pouco de força de vontade para aceitar o outro como ele é.

Não é tão simples quanto parece. E sei vou causar inveja aos inimigos com esse relato. Mas eu sou extremamente feliz no o meu casamento.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Agora faça você

Estão acontecendo coisas estranhas comigo. Uma delas é que tenho sentido vontade de cozinhar. Muito estranho isso! Cheguei ontem e cozinhei. Hoje também. Inclusive, hoje fiz uma mousse de maracujá. Quero divulgar a receita, pois é muito simples de preparar. Ótimo para fazer quando vai receber uma visita de última hora ou quando quiser agradar o namorado/marido ou quando você simplesmente quer fazer algo, mas que seja MUITO fácil e rápido. Vamos a receita:

Ingredientes
1 lata de leite condensado
A mesma medida de creme de leite
3 maracujás

No meu caso eu coloquei duas latas de leite condensado e a mesma medida de creme de leite, pois comprei uns maracujás grandes, super recheados. E também para ter sobremesa até o final da semana e ficar aquela sensação de que na casa sempre tem sobremesa. Gostoso isso.


Modo de preparo
Bata a polpa do maracujá no liquidificador com um pouquinho de água (tipo uma medida de dois dedos, só para a polpa não ficar muito grossa), passe o suco na peneira e volte para o liquidificador, acrescente o leite condensado, o creme de leite e bata. Bata até esquecer o negócio lá, até o barulho do liquidificador te encher o saco, até você imaginar que vai queimar a máquina. Sugiro que desligue um pouco de vez em quando só para o liquidificador descansar. Mas é sério, é preciso bater muito, pois a mousse demora para ficar numa consistência bem cremosa. Quando estiver cremoso, veja bem, ainda vai estar mole, mas cremoso, coloque em um recipiente (de preferência com tampa, eu particularmente detesto guardar coisas na geladeira sem tampar) e leve a geladeira. Em uma ou duas horas aproximadamente, você poderá saborear uma maravilhosa (e de simples preparo) mousse de maracujá.

Dica: você pode reservar um pouco da polpa (antes de bater no liquidificador) com as sementes para enfeitar a mousse no final. Eu não fiz isso, pois tive a brilhante ideia quando terminei de despejar a mousse no recipiente e percebi que faltava algo: um toque final. Acho que vou colocar gotinhas de chocolate em cima....

Tempo de preparo: 30 minutos (se você tiver uma peneira grande com certeza vai economizar muito mais tempo que isso, não foi o meu caso)

Preciso registrar que essa receita é da minha queridíssima Tia Rosana. Ela sempre faz em Ubatuba para uma grande quantidade de pessoas. Hoje quando terminei a receita, a mousse me trouxe o cheiro e as lembranças de Ubatuba. Algumas receitas tem essa magia.
*
obs: foto tirada do celular

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Problema

Gabriela adora havaianas. Ela tinha 4 pares lindos e modernos. Capitu, sua cachorra, comeu a tira de dois pares, restaram duas havaianas. Em seu aniversário, Gabriela ganhou duas havaianas LINDAS. Ela marcou bobeira e em uma semana a Capitu comeu três pares de havaianas. Quantas havaianas Gabriela tem agora?

Resposta no próximo post.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Adeus, Ranho!

Ranho é o batmóvel corsa sedan, verde tom tanque de guerra (e ele sem dúvida é um), sem ar condicionado, direção hidráulica e de quatro portas que pertencia ao marido quando começamos a namorar. Com o Ranho vivemos várias aventuras e ele NUNCA nos deixou na mão, exceto uma vez quando paramos na Av. Nova de madrugada para decidir se tomaríamos café da manhã ou não. No meio do pensamento de decisão, eu e o Piffer dor-mi-mos!!! Acordamos às 7h e pouco da manhã, com a chave virada no contato, resultado: acabou a bateria. O Piffer ficou tão constrangido (eu ADORO esse jeito dele de se sentir envergonhado em determinadas situações) e eu achei o máximo, dei muita risada e tentei levantar a moral dele. Na verdade eu achei o “Ó” (agora eu posso confessar, hahahaha), mas quis deixá-lo confortável. Ah! Lembrei!Duas vezes ficamos na mão. A outra foi na volta do Buffet que estávamos orçando para o casamento, já era muuuuito tarde, paramos para ir ao banheiro num Habibi’s e o carro não andou mais. Foram apenas essas duas vezes. De resto viajamos muuuuuito com o Ranho. Fomos e voltamos centenas de vezes para a cidade maravilhosa e do meu coração (Rio de Janeiro); diversas vezes para Ubatuba; uma vez fizemos uma viagem super gostosa para o RJ com parada de alguns dias em Paraty e a volta para São Paulo fizemos pela Rio Santos com direito a várias paradas para tirarmos fotos (o visual é lindo demais); Limeira; Campos do Jordão; Mongaguá; Santos; Pra lá e pra cá por São Paulo inteira. Ainda bem que o Ranho não fala, assim ele se torna um grande guardião de segredos. Foram tantas histórias. Essas relatadas aqui não são nem um terço. Ele também nos acompanhou em várias baladas, já foi carimbado com vômito da Sofia (que fique registrado) e já foi lavado por ela vestida de pijama no dia seguinte. Já batemos o Ranho, já mandamos arrumar; batemos novamente e arrumamos de novo. E agora enfim, o Ranho foi vendido. Eu xingava o Ranho, reclamava e hoje fazendo esse resgate percebo o quanto ele foi ponta firme conosco. Vai deixar só boas lembranças.

terça-feira, 11 de maio de 2010

O que me tira do sério?
Pessoas hipócritas.
*
Preciso de sabedoria.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

SEMPRE QUIS...

...viver inspirada.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Educar - Sonho possível

Enfim, assisti Um sonho Possível, filme que levou Sandra Bullock receber Oscar de melhor atriz. O filme é simplesmente maravilhoso e emocionante. Trata-se de uma história real. Acho que todo mundo já sabe a história, então vou direto ao ponto.

Além do fato de uma mulher de classe alta, com personalidade forte, adotar um rapaz aos 17 anos, sem pensar no julgamento que os outros fariam, outro ponto me chamou muita atenção: a forma como o filho caçula acolheu o irmão adotivo. Essa foi sem dúvida uma das peças fundamentais, somado também à falta de preconceito, infinita bondade e solidariedade.

Fiquei pensando naquela mulher protagonizada por Sandra Bullock e em sua família. Ela possui vigor, fibra, força e atitude. Elementos, acredito, que a ajudaram educar seus filhos. Essa família sem dúvida é uma espécie em extinção nos dias atuais. Com certeza cometem erros, têm suas dúvidas (assim como é mostrado em uma determinada cena do filme), mas são pessoas em sua essência totalmente boas, que se esforçam para fazer o melhor.

Fui invadida por vários pensamentos, um deles ficou latente em minha cabeça: educação. De repente senti o desejo de querer educar meus filhos (que ainda nem os tenho) sem preconceitos. Mas como educar dessa forma? Existe uma fórmula? Como ser um bom educador se passamos vários momentos sendo preconceituosos? Como educar se passamos a maior parte do tempo trabalhando e com os filhos dentro da escola? E a escola, que eu saiba, não ensina os valores de vida necessários para nos tornarmos pessoas dignas. E é na escola onde começam os primeiros sinais de preconceitos quando um amiguinho usa óculos, aparelho, manca, etc. e o outro tira um sarro, que vira um grupo e um belo dia você percebe que seu filho faz parte daquele grupinho e questiona o motivo quando ele responde que é porque fulano usa óculos, ou pior, porque fulano tem algum tipo de deficiência, porque ele é diferente. E aí entramos em casos de Bullying que fica para outro dia. Como explicar aos nossos filhos que as diferenças existem, mas na essência somos todos iguais? Por acaso, existe um manual de instruções para educar os filhos?

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Charada do Chapeleiro

- Por que um corvo se parece com uma escrivaninha?

- Você é completamente pirado. Mas vou te contar um segredo: as melhores pessoas são.



Nota da blogueira: acho que o filme podia ter mais efeitos especiais. Isso é o que dá criar muita expectativa. Em suma, achei graça. Gostei.

domingo, 2 de maio de 2010

Fases

Quando você namora há muito tempo vive sendo questionado “quando é o casamento?”;
Quando você casa é questionado “como está a vida de casados?”;
Quando você já está casado é questionado “quando vem o bebê?”;

Imagine. Você está pressionando o namorado para casar e ele nem pensa nisso. Um dia o casal encontra um amigo ou parente chato que faz a pergunta fatídica: Quando sai esse casamento?! Pronto, jogou a sementinha que vai render uma briga daquelas entre o casal.

Vocês casaram há um mês. Estão curtindo a lua de mel, está tudo a mil maravilhas. Encontram um amigo ou parente que pergunta: como está a vida de casado? Porra, como deveria estar?! É uma pergunta meio idiota e sem graça de responder por que obviamente está tudo ótimo. E se você responde que está tudo maravilhoso parece até que está se exibindo. Será que as pessoas perguntam querendo que sua resposta seja contrária do tipo “ah, casamento não é o que esperava; não estou muito feliz; não pensei que casamento fosse tão complicado, etc, etc, etc”?! A realidade é que casamento é bom demais, tem seus altos e baixos, mas é muito mais maravilhoso do que ruim, principalmente se você casou com a pessoa certa. E pode ter certeza, depois de um tempo casado, você sabe se casou com a pessoa certa ou não.

E aí chega o terceiro estágio: “quando vem o bebê?”. É uma pergunta sem resposta certa e chata pra caraaaaaaca!!!! Como assim “quando vem o bebê”? É para dar uma previsão? Tipo: “Ah, em maio de 2012 (mesmo sem ter certeza); daqui a três anos, talvez”. Essa pergunta é muuuuuito chata. Já disse isso. Pô, parece que existe uma pressão por parte das pessoas para que você engravide. Parece que é o próximo passo, quando na verdade não existe uma regra. Se estão casados há um ano, essa pergunta vem carregada de curiosidade e com um peso do tipo obrigatório. Pior: e quando você casa e em seguida (uns três meses depois) as pessoas passam a perguntar se você está grávida (só porque sua barriga está um pouco saliente)?!. A depiladora te pergunta , a vendedora da loja, a vizinha da sogra, todo mundo tomando conta da vida do casal. É muita energia desperdiçada para a vida alheia, não?! Será que as pessoas não tem noção que é caro ter filho! Tudo ao seu tempo.

O próximo questionamento eu ainda não sei qual é. E não tenho curiosidade nenhuma em saber.

sábado, 1 de maio de 2010

versão 2.9

Embora eu tenha um marido que me diga todas as manhãs, ao acordar (quando estou descabelada, com remela nos olhos, bafo e cara emburrada de quem adora acordar cedo) que sou linda, fui ao salão de beleza me preparar para a versão 2.9 de Gabis. Adoro ir no Esthetic Company por um motivo bem simples: todos que trabalham lá lembram de mim como "A Noiva", chego e logo sou cumprimentada "olha, a noiva!; oi noiva!; como está o casamento", etc... Acho o máximo. Foi lá que fiz o meu dia de noiva. O dia maiz bizarro eu diria. Toda a dor de barriga que deveria sentir dias antes do casório, eu senti lá no salão poucas horas de sair, mais precisamente bem na hora de colocar o vestido. É sério! Foi um Deus nos acuda. Hoje é engraçado lembrar. Conversa vem, conversa vai e eis a pergunta que não podia faltar:

- E quando vem o bebê?
- Boa pergunta! Ah, sei lá, talvez quando invetarem químicas não nocivas para gestantes. hehehe

Acho que vou começar a fazer uma lista de respostas. Deixar na manga, sabe?!