quarta-feira, 30 de setembro de 2009

A partir de que horas é a hora do almoço?

Porra, tem gente que gosta de ser implicante. Tem pessoa que gosta de tirar outra pessoa do sério. Puro prazer, só pode ser.

Lembro de uma conversa com a Dani cujo assunto era algo sobre o que as pessoas pensam de nós. Geralmente, temos medo disso. Dos julgamentos precipitados, das interpretações erradas de acordo com determinada reação nossa, etc. Eu tenho medo disso. Por que eu sou uma pessoa bacana e sei disso, assim como sei quando pego pesado. E acreditem, me sinto muito mal quando pego pesado. Fico me corroendo por dentro.

Lembro da Dani ter dito algo do tipo as pessoas não podem esquecer que também temos opinião formadas a respeito delas. Está aí, uma verdade. Logo, não deveríamos ter medo do que determinada pessoa pensa de você, já que também tem uma opinião formada sobre ela.

Eu sou sim uma pessoa de pavio curto. Curtíssimo por sinal. E nos últimos dias esse pavio encolheu mais um pouco. O nome disso é TCC (Trabalho de Conclusão de Curso). Entre minha paciência e a razão existe um fio bem tênue, o que às vezes causa um curto circuito. E isso faz com que eu dê uma resposta ríspida. Aí acontece uma situação: você tem que dar um recado para um mala e o individuo pergunta:

- E a partir de que horas é a hora do almoço?
- Oras bolas, sei lá.... à partir do meio dia...
- Você almoça meio dia?
- Eu não, mas começa A PARTIR desse horário.
- Então a hora do almoço não é meio dia.
- Eu disse que é A PARTIR desse horário.
- Mas eu almoço às 14h.
- PORRA! Então faz o que tem que fazer a partir do SEU horário de almoço e não me enche o saco.

Pense numa pessoa inconveniente, que gosta de irritar só para tirar uma onda. Ah, VTNC!!!!

O porra eu não disse. Mas queria ter dito. Mas se tivesse dito soaria mais rude do que já tinha sido. Além de ter ficado puta da vida, vem aquela porra de sentimento de culpa que eu ODEIOOOOO sentir. Falou ta falado. Por que tenho que me sentir culpada?! Nesse caso não foi porque a pessoa não merecia e me bateu o ressentimento. Foi porque fiquei pensando no que as pessoas em volta pensariam, principalmente por algumas não terem enxergado que a pessoa (que recebeu a resposta) é um babaca. Isto é, porque fiquei com medo do que as pessoas em volta iriam pensar de mim. E aí eu lembrei, mas eu também tenho a minha opinião formada sobre as pessoas!!!! E essa pessoa é inconveniente demais...

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

O dia após o domingo

Hoje sem motivo e sem porquês passei o dia com um nó na garganta. Uma vontade de chorar. Sem explicação.
Coisinhas pequenas que vão somando no dia-a-dia e preferimos passar por cima. Quando percebemos formou-se um nó dentro do peito.
Pequenas e simples, são coisinhas que parecem insignificantes. Mas até que ponto?
Que cansaço. Meu corpo dói. Minha cabeça pesa. Preguiça.
Vontade de estar em casa.
E o final de semana foi tão bom. Final de semana....
Ah, entendi. Esse sentimento chama-se segunda-feira. Aliás, hoje foi uma típica segunda-feira.
Não gosto das segundas-feira.
E tenho que entregar meu TCC numa segunda-feira. E ainda tenho que reformulá-lo.
Quando penso em TCC me bate uma vontade maior ainda de chorar.
Que bom seria apenas por um dia fugir de tudo. Sem pensar em nada. Sem se preocupar com nada.
Hoje é segunda-feira. Eca!

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

18 anos...

Minha irmã caçula, completará 18 anos no próximo dia 27. 18 anos!!!Ainda lembro quando aos 10 anos de idade recebi a notícia através do meu pai. Eu teria outro irmão (a). Na época, embora não entendesse muito, achava aquilo absurdo, mais um irmão (a)! Eu sentia tudo muito confuso e contraditório, pois achava absurdo ter outro irmão e ao mesmo tempo não dava a mínima já que não teria que conviver e dividir nada com ele. Nas férias, eu dividia apenas a atenção do meu pai. Nossa, como a Suli era implicante. Não me deixava chegar perto dele. E eu a achava uma chata, mimada. Uma menina que não gostava de calor, chorava reclamando do sol, não gostava de praia, enchia o saco do gato, aff...

Com o tempo (já há muuuuito tempo mesmo) me afeiçoei àquela menina. Hoje posso dizer que
ela é um pouco do ar que respiro. É um dos tesouros da minha vida. Alegre, autêntica, inteligente, sincera, charmosa, linda, única e a menina mais popular que conheço. O Januário e a torcida inteira do Vasco a conhecem.
Ainda custo acreditar que a menina que ainda me refiro como “criança” está completando 18 anos. Na idade eu sei que é impossível, mas no tamanho (de todos os lados, rs) ela já me ultrapassou.

Quero dedicar esse post para ela.

Suli, meu amor, nessa data e em todas as outras, você sabe que te desejo o melhor de tudo. Você é uma das pessoas mais importantes na minha vida, que me completa e me faz feliz. E nossa relação é a mais especial, considerada até incomum, afinal quantos irmãos conhecemos que nunca moraram juntos, possuem a mesma relação que temos?! Podemos afirmar que somos irmãs mesmo, por inteiro, mesmo sendo pela metade (o que nunca considerei). O mais engraçado é como somos parecida! Nunca vivemos juntas, mas temos várias características em comum, tanto de personalidade, como gostos em geral. Amoooo me dar bem com você! Amoooo a relação que construímos! Amooo você!

Não preciso falar para você aproveitar cada minuto da sua vida, pois você já faz isso muito bem. E isso é outro ponto admirável que você possui. Faz o que tem vontade, não te medo de viver e ser feliz. Uma prova aperfeiçoada de mim. (hahahahaha)

Cada momento com você é inesquecível, incrível, demais. Adoooro! Com você e com o Roque volto aos 21 anos, pois aos 18 volta a ter o Piffer. Alguém tem que manter um pouco de maturidade, sanidade e colocar ordem! rsrsrs

Feliz Aniversário! Aproveite, a vida só tá começando.

Amo-te incondicionalmente sempre, por tudo e por qualquer coisa. Pra você todo amor do mundo.

ps 1 (não pense que vai se livrar do termo, vou continuar me referindo a você o ao Roque como “crianças” e você sempre será a minha Suli, hahaha)

ps 2 (estamos chegando...hahahahaha)

domingo, 20 de setembro de 2009

Vulnerabilidade

Estou doente. A doença chama-se VULNERABILIDADE. É um estado fraco em determinado assunto ou questão. No meu caso o diagnóstico acusou fraqueza em questões financeiras/consumo excessivo. Pessoas com esse tipo de doença custam a admitir e quando admitem caem em depressão - após claro ter gasto ($$$) muito. Geralmente, elas se dão conta quando tomam um choque. E eu tomei esse choque hoje, ao entrar na Arezzo, me apaixonar por dois pares de sapatos e no Caixa ver a moça escrevendo na nota fiscal e pronunciando para mim: - R$380 (trazentos e oitenta reais).

Caaaara, como assim, a pessoa entra numa loja e paga quase R$400 reais em sapatos???!!!! Eu estou doente!!!

Não obstante, ainda passeamos no shopping a procura de uma bolsa parecida com uma que vi ontem. Bom, essa é outra história, preciso contar do início. Era uma vez...

...um lugar chamado Stand Center. Nunca tinha ido lá e ontem fui conhecer. Deparei-me com a réplica de uma bolsa Victor Hugo. Nem tinha visto ainda a marca quando achei a bolsa linda. Valor: R$160 reais. Entrei duas vezes na loja para ver a bendita bolsa. Não comprei. Relutei para não comprá-la. Não é preconceito, mas vai contra os meus princípios comprar produtos falsificados, principalmente bolsas. Explico: acho lamentável entrar no metrô, por exemplo, e ver aquelas moças loiras ou morenas de cabelos comprindos, botando mó banca com seus brincos grandes dourados, relógio grande de cor branca com brilhantinhos, calça jeans super justa, uma sandália pink e para completar o figurino uma bolsa Prada, Victor Hugo ou sei lá de quem...completamente falsificada. E de metrô. Provavelmente indo até a José Paulino comprar mais algum acessório para completar seu look. Nada contra, eu também já fui na José Paulino! Mas é muito feio ficar pagando de gatinha de luxo com acessórios completamente falsos. Pior que algumas compram umas coisas muito mal falsificadas. O fato é que essa bolsa que eu vi era perfeita, linda. E não era pela marca, mas pela beleza dela (marca eu só ligo de sapato). Era realmente uma bolsa bonita. Porém, meus critérios de ética não me deixaram cair em tentação. Sei que fui embora chateada, triste mesmo por não ter adquirido a tal bolsa. Mas meus valores morais falaram mais alto.

Então hoje fomos ao shopping. Precisava gastar, preencher o vazio que a bolsa deixou em mim. Peguei o presente em espécie que havia ganhado do maridão no início do mês. Entrei na Arezzo, levei o choque, mas saí feliz da vida. Depois me deparei com a Monica Sanches, uma loja de bolsas maravilhosas. Nunca tinha entrado, pois imaginava um preço elevadíssimo. Que nada. Até que é suave. Não é que encontrei uma bolsa super parecida com a de ontem? E detalhe: não era falsa. Mais um detalhe importante: o preço era um pouco menor. Comprei. Saí do shopping feliz e satisfeita.

Agora chego em casa tomada por um sentimento de culpa. Percebo que já tem algum tempo ando gastando demais. Completamente compulsiva. Meu marido me disse "pensei que você tivesse se tornado uma pessoa mais controlada financeiramente". Pois eu sou tá! E vou provar! É hora de parar. Afinal eu tenho uma meta. Preciso atingí-la, mas desse jeito a única coisa que vou atingir vai ser meu limite especial. Por isso traço aqui um compromisso comigo e com minha conta bancária: não gasto mais um tostão até dezembro.

*

ps: vale registrar que fui na loja Victor Hugo só para matar a curiosidade sobre o valor de uma bolsa. Uma muito parecida com a falsa que vi, custava R$1.448 (mil e quatrocentos e quarenta e oito reais), em 10x de R$148 reais. Tinha outros modelos com preços bem mais elevados.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Desfaço 76 anos...

De: Dani
Enviada em: quarta-feira, 16 de setembro de 2009 18:46
Para: Gabriela
Assunto: Na linha da reflexão

Na linha da reflexão Oi Gabis,Não sei que acontenceu com o dia de hoje, mas tudo que acontece faz tanto sentido e nos faz tão saudosistas da vida que vivemos hoje mesmo... comentei com o Rô e ele entrou no blog e leu o texto da Regina Brett e adorou, aí me mandou este que segue abaixo. Quero compartilha-lo com você também, é muito bonito e verdadeiro e vale para a reflexão.

Beijo, Dani


Desfaço 76 anos...

O PRIMEIRO filósofo que li ainda adolescente, um dinamarquês chamado Kierkegaard, escreveu que "a pessoa que fala sobre a vida humana, que muda com o decorrer dos anos, deve ter o cuidado de declarar a sua própria idade aos seus leitores". E isso porque não temos pela manhã as mesmas ideias que temos no fim do dia. Uma ideia dita de manhã abre um cenário. A mesma ideia dita no crepúsculo abre outro cenário diferente. Monet sabia disso. Sabia que um monte de feno que as vacas identificavam como o mesmo através das horas do dia, sob as diferentes oscilações da luz, se tornavam outros. Assim, ele não pintava o mesmo monte de feno várias vezes: ele pintava os vários montes de feno que se revelavam sob as oscilações da luz. Apresso-me, portanto, a revelar a minha idade, para que os meus leitores vejam o que estou vendo. Hoje, dia 15 de setembro de 2009, estou desfazendo 76 anos. Minha idade pinta uma paisagem crepuscular. O revisor se apressará a corrigir o meu erro. Eu devo ter me distraído, coisa compreensível na minha idade... Não há nem na literatura nem na linguagem comum exemplo desse uso estranho da palavra "desfazer" para se referir ao que acontece num aniversário. O certo é "fazer". Ato contínuo ele deletaria o "des" e o texto ficaria liso, sem causar tropeções no leitor: hoje, dia 15 de setembro, o Rubem Alves está "fazendo" 76 anos. Assim tem sido minha relação com revisores: desentendemo-nos sobre a vida e sobre as palavras... Aí me veio à memória uma observação de Rolland Barthes que não consigo repetir por não ter encontrado o livro: ele disse (perdoem-me se me engano!) gostar dos textos que fazem tropeçar e não dos textos próprios para deslizar. O deslizamento deixa os pensamentos do jeito como estavam, enquanto que o tropeção e o tombo são ocasiões para o susto e a súbita iluminação. É um equívoco contabilizar o número dos anos vividos na coluna da adição. Adição é a coluna do "mais". Diz que algo aumentou. Mas o que aumentou? A vida? Na contabilidade dos anos de vida, tudo que parece "mais" é, na realidade, um "menos". O número contabiliza os anos que foram desfeitos. Chronos é o deus cruel que devora os seus filhos... O correto seria perguntar ao aniversariante: "Quantos anos você não tem? E ele responderia "Eu não tenho 42". "Quantos anos você está desfazendo hoje? Estou desfazendo 54..." Lá estão as velinhas sobre o bolo, coroadas pelo fogo, maravilhoso símbolo da vida. Aí todos começam a bater palmas, a sorrir e a cantar: o aniversariante irá apagar as chamas com um sopro. No seu lugar ficarão os pavios negros, retorcidos, soltando fumaça, trevosos. Apagadas as velas, todos batem palmas e riem. Confesso que não entendo... Bachelard o disse com delicadeza insuperável: "A vela que se apaga é um sol que morre. O pavio se curva e escurece. A chama tomou, na escuridão que a encerra, seu ópio. E a chama morre bem; ela morre adormecendo"... Quero que minha chama se apague adormecendo. Não quero que um sopro forte apague o meu fogo. Espero que minha vela vá se desfazendo vagarosamente... No meu aniversário não haverá velinhas a serem apagadas com um sopro bruto. Vou mesmo é acender uma vela bem grande que deverá ser acesa e ficar acesa até que o último amigo se despeça. Então eu e minha vela, sozinhos como dois amantes, nos despediremos... Até o ano que vem, se os ventos não forem fortes...


Ao ler esse texto de Ruben Alves, tomei uma decisão:
A partir do ano que vem não apago mais minhas velinhas. E a partir de hoje desfaço 28 anos.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Reflexões

Hoje voltei do almoço e me deparei com um e-mail surpresa. Um desses que nos faz dar conta dos presentes maravilhosos que a vida nos entrega. Fui autorizada a publicar.

Como eu prezo essa amizade. E agradeço por tê-la. E o que depender de mim será eterna.

De: Daniela
Enviada em: quarta-feira, 16 de setembro de 2009 15:12
Para: Gabriela
Assunto: Reflexões

Gabi,

Li numa tacada só o seu blog, estava desatualizada até o post "vamos prelecionar", estava terminando a leitura chegou o Rodrigo, que já tinha feito esse comentário outra vez, como vc tá escrevendo bem...! Gostei muito de tudo que li, tinha muitos comentários a fazer, mas não consigo parar para comentar, então resolvi te escrever para dizer que hoje senti uma saudade especial de você (uma parada estratégica: me deu uma vontade chorar agora que consegui saber o que senti, e escrevi, parece que acabei de tomar conhecimento... outra pausa, os olhos estão marejados...). Olha estou com saudade da sua energia, que alegria de viver vc tem, mesmo quando está triste, estou com muita saudade de você... não por nada, mas por tudo, que li e lembrei que nem um turbilhão (outra pausa, agora vou fazer que nem você, vou no banheuiro para chorar e não ficar envergonhada...rs).

Voltei...rs, enquanto me recompunha, olhando no espelho, percebi outras lembranças e sentimentos, primeiro me vi (como eu envelheci, nossa!), e lembrei de uma conversa na cozinha da Imprensa lá da Ipiranga, onde estávamos acho que eu você e a Joana, e ela dizia algo do tipo que não me via fora da empresa e isso me revoltou. Pensei agora, então, você também já foi (e tá muito mehor) e eu tô na mesma (parece), senti inveja de você (credo!), só um pouquinho... e a inveja não é especificamente do trabalho, mas da coragem, da mudança... dos novos ares...queria me libertar da vida que eu mesmo fiz pra mim, mas isso é só uns 15 segundos por dia, aí, li o seu blog e consegui isso...rs. Nossa, como vc tá escrevendo bem!

Beijos,

Dani

De: Gabriela
Enviada em: quarta-feira, 16 de setembro de 2009 16:34
Para: Dani
Assunto: RES: Reflexões

Dona Daniela, eu até o momento não chorei no trabalho novo e pretendo não chorar! Por favor, né?! rsrsrs
Nossa, que surpresa. Que presente! Fiquei sem palavras e para variar com os olhos lacrimejados....
Sinceramente não sei o que dizer....
Estou procurando palavras. Fui pega de surpresa.

Dani, o carinho é recíproco. Também sinto muito falta sua. Saudades imensas. Você não tem noção!
Você era a amizade mais porto-seguro que eu tinha. Quero dizer que era a pessoa mais próxima de mim, com quem sempre tive a certeza absoluta que podia contar a qualquer momento e diariamente. Algumas vezes fui afetada por problemas que não me dava vontade de levanta e ir trabalhar, mas sempre pensei “eu vou por que trabalhar vai me fazer esquecer, além disso tem a Dani com quem posso conversar/desabafar”. Era certo isso. Eu sempre podia contar com você. E você sempre estava lá, mesmo na correria louca da revista, no momento de “não posso falar agora”, e mesmo assim você falava comigo. E me esclarecia as coisas de forma tão simples. Você sempre tinha as palavras certas. Você sempre me fez enxergar coisas que eu já podia até saber, mas que naquele momento me pareciam obscuras. A sensação era muito boa depois de uma conversa com você. Eu levava aquelas palavras na cabeça, não precisava nem refletir muito, só dormir e ao acordar tudo estava mais leve, claro, calmo.

E isso tudo não se reflete só ao campo pessoal, estende-se também para o lado profissional. Quanta coisa aprendi com você!!! Ética, respeito, postura, o trabalho. Com você adquiri conhecimento, experiências profissionais e pessoais, de vida mesmo. Você tem grande responsabilidade sobre a profissional que me tornei. A você agradeço a confiança depositada, a insistência, os conselhos, enfim a persistência (e você sabe bem do que me refiro) e principalmente por acreditar em mim.

Quanto você estar na revista e outras pessoas terem saído, pense que a vida é feita de ciclos. E ciclo você sabe, é a sequência de fenômenos que se renovam constantemente. Você pode não ter mudado de lugar, mas imagina quanto você já não se movimentou nesse mesmo lugar, quanta coisa mudou! Você também aprendeu coisas novas, adquiriu experiências e vamos combinar que na revista, acabamos nos renovando a cada acontecimento novo. Isso aí é uma caixinha de surpresas (e problemas, rsrsrs). Mas é isso que nos faz crescer e amadurecer. Acredite, quando for hora de mudar, você vai sentir essa necessidade. E esse sentimento não vem assim num rompante, num momento de raiva, tristeza, incerteza ou 15 segundos por dia (rsrsrs). Você vai saber quando chegar o momento de mudar. Nesse momento, você ainda faz a diferença na revista.

Lembro dessa conversa na cozinha da Ipiranga. E hoje tenho certeza que aquilo era inveja pura. E pensando nisso, me vem outras coisas na cabeça...por exemplo: olha que relacionamento bacana e saudável nós construímos. Quantas vezes nós discutimos? Inúmeras. Quantas vezes descordamos? Inúmeras. Mas acho que esse foi outro ponto que nos fez aprender, admirar e respeitar uma a outra. Tanto que chegou um ponto que isso causou inveja em outrem. Nós soubemos medir, não misturar as coisas e construímos essa amizade especial, que prezo muito.

(momento de um sorriso:) Você envelheceu, eu envelheci, o Rodrigo (vai sobrar pra ele, já que você tocou no nome dele. Principalmente com esse cabelo dele. Ele já cortou?! Pega no pé dele, Dani” rsrsrs). Não diria nem que envelhecemos, mas que amaduremos e estamos mais lindos, vividos e experientes. rsrsrsrs


E já que estão achando que estou escrevendo bem, quando pintar uma vaguinha (pode ser até freela) na redação da revista, vocês podem pensar em mim. Rsrsrsrs

Um super e afetuoso abraço.

Da eterna amiga Gabi.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Relacionamento é o caraio!!! Te conheço???

Não entendo essas pessoas que te adicionam sem mais nem menos nos sites de relacionamento.

Orkut no início era uma febre. Você adicionava os seus amigos, pessoas com quem tinha contato (CONTATO – leia-se amizade, que desenrolava um papo, que se viam diariamente ou constantemente), até aí beleza! Hoje em dia o Orkut nem é tão fundamental. Aposto que quem tem já pensou em sair, mas não sai sei lá por quê. Eu não saio e não sei o motivo também.

Antes eu (e provavelmente você) entrava diariamente no Orkut, via que fuçou o meu, entrava na página do fuçador, pesquisava a vida alheia (olha o absurdo!!!), depois com esse negócio de gravar quem entra na sua página, eu via que a ex do meu atual entrava na minha página, que a fulana lá da PQP que ele já pegou entrava na minha página, via que a ex do meu ex também entrava. Olha que bisbilhotice!!! E você tá lá no meio. Primeiro você pensa em não fazer, não entrar na página alheia. Mas se entrou no seu! Se bisbilhotou a sua vida! Você faz o quê? Dá o troco: bisbilhota também. Eu já tive a ousadia (ou bizarrice) de deixar recado: “achou o que procurava”? Olha que sem noção!!!!

Fotos. Não sei os reais motivos que as pessoas postam fotos. Eu posto para que os amigos que nelas estão, peguem de lá. Porque eu sou prática e não tenho paciência nenhuma de parar em frente o computador e ficar anexando fotos no e-mail para enviar.

Namorados que se tornam ex atualizam seu perfil rapidamente para “solteiro e feliz”, "vivendo a vida adoidado", "a fila anda", "solteira sim, mas sozinha nunca" (e por aí vai), postam fotos na balada aparentando só alegria. Logo, logo voltam com os respectivos (ou não), com um mico desse registrado. Que vergonha!

Acho que dá para contar nos dedos a quantidade de pessoas que adicionei. De resto me adicionaram. E ainda me adicionam. Acredite, pessoas que eu não tenho nenhum contato, que por força do destino me conheceu um dia, que hoje em dia nem vejo mais, nem moro perto!!! Ah, geeeente, desnecessário. E eu reluto em aceitar o tal convite, fica dias lá o convite na tela principal quando entro no site. Até hoje não sei se a pessoa sabe quando a gente recusa o convite. E na dúvida, algumas pessoas eu acabo aceitando. Sei lá, me bate um sentimento de piedade, fico pensando “ah, aceita, coitado (a), o que tem de mais em aceitar, etc”. E não achando problema, vou lá e aceito. Mas POR QUE fulano me adicionou??? Tipo, sem motivo. Nem te conheço mais.

Mas tem que entender que para algumas pessoas a ferramenta é uma novidade. A ferramenta é nova para ele. Conheceu outro dia. Adiciona um primo, amigo, que te conhece e te adiciona. Tudo para incluir na lista de AMIGOS. Meoooo, nem sou (ou nunca fui) seu amigo (a). Tipo, "nem íamos um com a cara do outro(a)".

Aí vem esse lance de TWITTER. Caaaara, quase nunca entro na minha página. Poderia dizer que NUNCA entro. Mas recebo e-mails constantes de pessoas que me convidam. Os amigos eu aceito.

Só que tem gente cara de paaaaauuuuu!!!! Tem aquelas pessoas que te fizeram mal no passado! Sabe aquele tipo de ser humano que te apunhala pelas costas na primeira oportunidade?! Isso geralmente acontece no campo profissional, mas tem em todo lugar alguém querendo tirar vantagem. Um tipo podre que te faz desacreditar do que o ser humano é capaz de fazer. Pois é. E esse tipo tem a cara de madeira de te convidar. Peraí, isso já é demais pra mim. VTNC! (Vai tomar no meio do olho do seu C...!)

Vai uma RUFFES aí???

Olha isso, geeeeeeeente.
Saindo de um mercadinho, registramos isso....só rindo mesmo.


domingo, 13 de setembro de 2009

Eles construiram um amor....

...uma vida inteira e uma família linda.

Saudaaaades de um tempo que não volta mais...

Na balada...

Toda vez que vamos para balada vem um fotógrafo bater uma foto da galera:

- É para o site da balada. Entra lá, vai estar disponível na 2ª feira.

Nunca tem foto nenhuma. Ou é um saco ficar procurando em meio de tantas fotos.

Eis que a balada de R$100 contos de réis, aniversário do Tô, rendeu nossa fotenha no site:



Wal, Eu, Marcão, Tô (o aniversariante), Tati, Jair.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Eu sou noveleira assumida

Acho o fim quando a novela chega ao final. Quando estamos completamente envolvidos com os personagens, com os costumes... pronto! a novela chega ao fim e na próxima semana já é substituída por outra, que no começo nem é tão legal, mas em breve o telespectador se envolve novamente.


Sou tão noveleira a ponto de ficar brava, gritar, falar com o personagem, me emocionar e chorar. Tchic! Sim, é verdade. Porém, não gosto de finais tão felizes. Agrada-me finais mais realistas, possíveis. Por exemplo, passei o dia indignada pensando que Tonia e Tarso se casariam. Peraí, ela ganhou uma bolsa de estudo em Berlim!!!! Como a menina casa com o esquisitoooo?! Que menina na vida real e em sã consciência casaria com um esquisito?! Gente, isso pra mim tá fora de questão. Mais fora de questão e inimaginável foi a minha comoção com a cena. Aliás, foi a cena que mais me emocionou, que fez cair lágrimas. É verdade!!! Fiquei puta até comigo. Por que sinceramente, eu não casaria. Mas cada um sabe ser feliz ao seu modo, segundo a explicação do Dr. Freud Castanho.


Taí. Eu concordo. Por isso, o único final feliz que eu queria muito desde o desenrolar da história, era que a família Ananda perdoasse a Maya. Não é feminismo não! Mas ela construiu um amor com Raj, era uma pessoa de boa índole, não quis em nenhum momento causar infelicidade para ninguém. E esse final serviu como uma bela lição. Tanta gente não perdoa por tão pouco...Mas o fato é que não sabemos a verdade, proferimos palavras ao vento. Ficamos com medo do julgamento alheio, do que os outros vão pensar, quando o fundamental é sermos felizes e não importa de que jeito, o essencial é que seja da nossa maneira.

Só não gostei do reencontro de Maya e Raj. A Maya tá lá toda de branco, sem jóia, sem nada e de repente aparece vestida de vermelho, cheia de jóias, maquiada, detalhe: sem unhas pintadas. Onde ela arrumou aquilo tudo? A mulher da índia quando descobre que não é viúva se torna esposa linda e vaidosa novamente como num toque de mágica?! Isso achei bem forçado.

Arebaba!!!! Vamos combinar, o final da Surya não poderia ter sido melhor. Eu imaginei várias vezes como ela seria desmascarada, mas melhor que isso, foi ela ter tido outra menina. Sensacional.

É uma pena que Caminho das Índias acabou. Parabéns a Glória Perez. Eu poderia ficar aqui falando várias coisas, principalmente dos atores que fizeram personagens maravilhosos...que atores! que personagens! Sem comentários para Elias Gleizer (o Seu Cadore), Marjore Estiano (Tônia), Letícia Sabatella (a peste da Ivone), Karina Ferrari (a pequena Anusha que dava um show dançando), Anderson Muller (Abel), Dira Paes (a fogoso Norminha), Christiane Torloni (a louca da Melissa), etc....Ah! Não posso deixar de citar a Dona Wal, personagem de Rosane Gofman. Adooooro o jargão dela "Jesus, me abana!!!!"

Agora vamos Viver a vida.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Indicação de Blog

Uma belezinha de blog: Tudo o que eu queria.

Pensei, pensei e... eis minha lista de (quase) TUDO O QUE EU QUERIA:

QUERIA ser mais tranquila.
QUERIA sair de carro e não pegar trânsito.
QUERIA curtir mais minha adolescência.
QUERIA sol todas as manhãs.
QUERIA ser flexível.
QUERIA ser fotogênica.
QUERIA expressar melhor tudo o que penso.
QUERIA ser dona de casa uma vez por semana (e não 15 dias).
QUERIA ter a barriga que tinha aos 17 anos.
QUERIA não ter medo de espíritos.
QUERIA não pensar que todo mundo tem maldade.
QUERIA confiar mais no ser humano.
QUERIA ter 100 pares de sapatos.
QUERIA que não existisse guerra, fome e frio.
QUERIA poder acordar todos os dias às 9h00 e entrar no trabalho às 11h00.
QUERIA escutar uma nova e linda melodia todos os dias.
QUERIA não me importar com as agressões verbais que pessoas queridas me fazem.
QUERIA que não percebessem o meu bico quando estou brava.
QUERIA ter uma hidro-massagem.
QUERIA falar inglês fluente.
QUERIA viajar pelo mundo.
QUERIA engravidar, ter bebê e tudo sem passar pelo parto.
QUERIA não ter medo de injeção, agulha e afins.
Eu QUERO muito.
QUERIA QUERER MENOS.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

coisinhas

Como choveu ontem. Quem após ter vivido o dia ensolarado de segunda-feira, acreditou no tempo ao acordar ontem?! Que dia mais de noite foi esse. Ficou claro, e escureceu umas 50 vezes. O dia ficou mais noite do que dia. Teve uma hora que olhei a janela e pensei “nossa, já são 19h00!! Oba, vamos embora”. Imagina, era só 12h00, quase horário de almoço. Basta agradecer: Papai do céu, agradeço todos os dias pela minha carona. Amém!

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Não gosto do tempo como o de ontem. Fico sentida pelas pessoas que perdem tudo, suas coisinhas que são conquistadas com tanto esforço. Fico sentida até pelas vidas que se perdem na devastação. Algumas vezes acho triste a força que a natureza possui.

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Eu não gosto de trovão. Confesso que tenho medo. Eu pensava que era medo de criança. Mas não....eu ainda tenho medo. Lembro-me que a cada trovoada, eu pulava em cima da cama, sofá ou qualquer coisa um pouco mais alta do chão. Se eu tivesse descalça então.... Acho que ainda hoje devo pular. Hoje a cada trovoada ficava pensando na Capitu, sozinha em casa....coitadinha. Se aqui acabou a luz, imagina se lá também não acabou.

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Com a chuva de ontem, trânsito e tals, perdi a novela. Alguém avisou para Maya que o Raj não morreu?! Perdi, mas ganhei um jantar num restaurante japonês gosxtooooso.

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Ganhei um presente em espécie ($$$) do meu maridão. Hummmm, o que eu vou comprar....?!Quero um monte de coisa. Uma dessas coisas é um sapato de cor diferente, tipo verde (Roberto diz: Outro sapato? Você tem comprado 1 por mês. EXAGERAAAAADO!). Ontem até vi uma sandália bonita na Arezzo, colorida e tals, mas ainda não era ela que eu queria. As cores não eram fortes. Também quero uma blusinha bordô. Eu quero na verdade mudar de tom. Tenho muita coisa em tom pastel. É preciso variar.

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Sábado fomos na Benedito Calixto. Que maravilha é aquilo lá. É um lugar que você encontra uma imensa diversidade de preços, estilo e tudo de boa qualidade. Você encontra itens caros e baratos. Comprei um brinco por R$10 reais que no domingo encontrei por R$28 no Q Bazar. Vai vendo...é uma ótima opção para quem quer andar estiloso gastando pouco.

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Segunda-feira, 7 de setembro, feriadão. Fui dedicar 1 hora e meia do meu tempo em uma missão religiosa e saí com uma lição valiosa:


Sabedoria: Soluciona
Amor: facilita
Fé: possibilita

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Eu hoje joguei tanta coisa fora...

...e vi o meu passado, passar por mim. Cartas e fotografias, gente que foi embora. E a vida fica bem melhor assim.

Adoro essa música Tendo a Lua, Paralamas do Sucesso. Certa vez, já há alguns anos, resolvi jogar fora um monte de coisas: trecos, fotos, lembranças, recordações e fiz escutando essa música. Desde então, cada vez que faço uma limpeza, lembro da canção.

Fiz isso no final de semana. LIMPEZA! Fui assinante da revista Bons Fluídos e todo mês de setembro as matérias eram relacionadas com limpeza e organização da casa. Limpeza no sentindo amplo da palavra, não só limpar a casa (tirar pó, varrer, etc. Já pensou fazer isso só no mês de setembro?!), mas limpar e organizar sua casa no todo, por completo. Aquelas limpezas e organizações que todos gostam de fazer em dezembro, o certo é em setembro, no início da primavera - estação que traz novas e boas energias. Bom, isso era o que diziam as matérias.

Comecei pelo meu quarto, ou melhor pelo meu closet (olha que chique!), pois meu guarda roupa fica em quarto separado. Já havia tirado meus sapatos da sapateira havia duas semanas. Limpei e guardei cada um em seu devido lugar, além de separar para doação todos que não usava mais. Fiz isso com bolsas, roupas, roupa de banho, de cama, aff...como guardamos tranqueira!!!! Guardamos muita coisa que não usamos. É preciso se libertar. Tá certo que tem coisas que não queremos nos desfazer, mas é sempre bom perguntar a si mesmo: vou usar isso quando? Daqui 1 ano? Ou na próxima festa? Ou na próxima reunião de trabalho? Se a resposta for: NÃO SEI, NUNCA MAIS VOU USAR OU A CHANCE É MINÍMA DE USAR NOVAMENTE, então, amiga, se liberta. A palavra de ordem é: DOAÇÃO! Até a próxima festa você compra outro vestido, sapato, bolsa e vai ser feliz. Agora deixar lá parado, pegando mofo, só vai canalizar energias em coisas desnecessárias, além de negativas e, para a energia fluir é necessário SE LIBERTAR! Eu era apegadíssima, mas mudei de alguns anos pra cá. É claro que não dá para se desfazer de tudo, mas de 96,5% dá. Eu era super materialista. Agora, por exemplo, estipulei uma meta para mim: para cada 5 peças de roupas novas adquiridas, tiro pelo menos uma ou duas peças do guarda-roupa. Peças que não uso, claro.

Eu acho que mudei um pouco, por que teve um ano (em 2007) que nesses negócios de astrologia, saiu pra mim que seria um ano de desapego. Eu ia precisar aprender a lidar com as perdas. Nossa, isso mexeu tanto comigo, pensei até que fosse algo relacionado com morte. Fiquei o ano todo com isso na cabeça até que entendi que eu precisava aprender lidar com o desapego material. Eu perdi uma pulseira de ouro, presente de 15 anos que ganhei da minha madrinha (pulseira que ela ganhou da mãe quando completou seus 15 anos), nossa, como isso me abalou, chorei tanto e fiquei dias procurando dentro de casa algo que eu havia perdido na rua. Lembro que perdi várias outras coisas nesse ano, até peças de roupas numa viagem que fiz a trabalho (sumiu do meu quarto no hotel!!!). Não me tornei a pessoa mais desapegada do mundo. Ainda hoje tomo muito cuidado para não perder algumas coisas. Não pelo valor material, mas pelo valor sentimental que determinadas coisas têm pra mim. Sentimentalismos a parte, vamos combinar que guardamos muita tranqueira. Essa foi só a primeira etapa da minha organização. Ainda esse mês vou para o escritório, até o final do ano (risos) vou para a cozinha e assim por diante. O único lugar por qual não vou passar, será pela estante de livros. Ah, isso não....

Vamos jogar as coisas velhas, desnecessárias, para as novas entrarem. Vamos movimentar e atrair as energias (positivas!). Vamos nos libertar! Vamos limpar, doar, jogar fora. A vida fica bem melhor assim. E a rotina diária agradece.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

vamos prelecionar

Quando recebi o texto abaixo por e-mail, me propus a fazer uma lição de casa: analisar cada "lição" e refletir sobre o que já aprendi, o que ainda preciso aprender, como me tornar uma pessoa melhor, como errar menos ou melhor, como viver de bem...com os outros, comigo, com a vida. Quase nunca fazemos essa reflexão.

Minha Legenda
Vermelho: acredito; já aprendi (acho); coloco em prática (tento).
Roxo: é difícil, complicado, mas é preciso aprender (vou fazer um esforço).
Preto: sem reflexão.

Por Regina Brett, Ohio.
"Para celebrar o 'envelhecer', uma vez, escrevi 45 lições que a vida me ensinou. É a coluna mais requisitada que já escrevi. Meu taxímetro chegou aos 90 em agosto, então aqui está a coluna mais uma vez:
1. A vida não é justa, mas ainda é boa.
2. Quando estiver em dúvida, apenas dê o próximo pequeno passo.
3. A vida é muito curta para perdermos tempo odiando alguém.
4. Seu trabalho não vai cuidar de você quando você adoecer. Seus amigos e seus pais vão. Mantenha contato.
5. Pague suas faturas de cartão de crédito todo mês.
6. Você não tem que vencer todo argumento. Concorde para discordar.
7. Chore com alguém. É mais curador do que chorar sozinho.
8. Está tudo bem em ficar bravo com Deus. Ele aguenta.
9. Poupe para aposentadoria começando com seu primeiro salário.
10. Quando se trata de chocolate, resistência é em vão.
11. Sele a paz com seu passado para que ele não estrague seu presente.
12. Está tudo bem em seus filhos te verem chorar.
13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem ideia de como é a jornada deles.
14. Se um relacionamento tem que ser um segredo, você não deveria estar nele.
15. Tudo pode mudar num piscar de olhos; mas não se preocupe, Deus nunca pisca.
16. Respire bem fundo. Isso acalma a mente.
17. Se desfaça de tudo que não é útil, bonito e prazerozo.
18. O que não te mata, realmente te torna mais forte.
19. Nunca é tarde demais para se ter uma infância feliz. Mas a segunda só depende de você e de mais ninguém.
20. Quando se trata de ir atrás do que você ama na vida, não aceite "não" como resposta.
21. Acenda velas, coloque os lençóis bonitos, use a lingerie elegante. Não guarde para uma ocasião especial. Hoje é especial.
22. Se prepare bastante, depois deixe-se levar pela maré.
23. Seja excêntrico agora, não espere ficar velho para usar roxo.
24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.
25. Ninguém é responsável pela sua felicidade além de você.
26. Encare cada "suposto desastre" com essas palavras: em cinco anos, isso vai importar? (eu sempre lembro disso após os 5 anos)
27. Sempre escoha a vida.
28. Perdoe tudo de todos.
29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.
30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo.
31. Independentemente de a situação ser boa ou ruim, ela irá mudar.
32. Não se leve tão à sério. Ninguém mais leva...
33. Acredite em milagres.
34. Deus te ama por causa de quem Deus é, não pelo que vc fez ou deixou de fazer.
35. Não faça auditoria de sua vida. Apareça e faça o melhor dela agora.
36. Envelhecer é melhor do que a alternativa de morrer jovem.
37. Seus filhos só têm uma infância.
38. Tudo o que realmente importa, no final, é que você amou.
39. Vá para a rua todo dia. Milagres estão esperando em todos os lugares.
40. Se todos jogassemos nossos problemas em uma pilha e víssemos os de todo mundo, pegaríamos os nossos de volta.
41. Inveja é perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.
42. O melhor está por vir.
43. Não importa como vc se sinta, levante, se vista e apareça.
44. Produza.
45. A vida não vem embrulhada em um laço, mas ainda é um presente."

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Recordações

Meu primeiro dia de setembro foi de lembranças. Fui à Mooca, fazer um favor para meu pai. Fui num cartório pegar o registro de nascimento dele. Desci na estação Bresser do metrô. Nooooossa, quanto tempo não passava por ali, aproximadamente cinco anos. Subi a escada rolante da estação e me passou um filme na cabeça enquanto andava até a catraca. Durante quatro anos da minha vida fiz aquele caminho. Lembro-me como se fosse hoje do primeiro dia de aula. Lembro de ter comentado com alguém sobre as milhares de vezes que ainda passaria ali e que alguns dias estariam chuvosos, outros calorosos, noites clara (em horário de verão), noites escuras. Lembro que me senti um peixe fora d’água. Eu fazia o caminho do metrô até a Universidade São Judas a pé. Às vezes só, às vezes acompanhada. A volta era sempre acompanhada da Bruneka. Às vezes só eu e ela. Às vezes eu, ela , depois a Jane e às vezes mais alguém. Lembro de um domingo que trabalhamos (eu e Bru) no vestibular da São Judas. Na saída caiu uma pancada de chuva e saímos correndo, de camiseta branca, molhadas e caindo na gargalhada. E no nosso pé dois vestibulandos. Lembro de um episódio que depois nos fez rir muito. A saída da faculdade era sempre às 22h40, levávamos aproximadamente 15 minutos da faculdade até o metrô. A gente queria muito ir embora, era sempre assim, e ao chegar na catraca, após uma de nós ter passado, a Bruna se deu conta de que esquecemos o (qual é mesmo o nome daquele negócio que não é pen-drive, nem CD, que nem se usa mais hoje em dia??? Ah, sim, lembrei) disquete (olha que arcaico!!!) com um trabalho importantíssimo dentro do computador do laboratório que tivemos aula. Nossa....voltamos correndo para faculdade, no caminho encontramos os meninos de Ed. Física: Léo, Marcus, Thiagones e Ed (o Ed era de publicidade). O Ed voltou com nós duas na faculdade, já era tarde e ele disse que não nos deixaria voltar sozinhas. Foi um transtorno só, o laboratório já estava fechado, tivemos que ver quem ficava com a chave, enfim, uma confusão. No fim deu tudo certo. Ao chegar ao metrô os meninos estavam lá nos esperando. Esses meninos sempre foram firmeza. Gostei (e gosto) deles de graça. O Marcus tornou-se meu melhor amigo, passamos noites ao telefone. Adorava o Léo e suas piadinhas infames, mas adoráveis. O Ed e eu nos chamávamos de irmãos. São pessoas que eu levo no coração e vai ser assim por toda vida. Voltei do cartório a pé tendo todas essas lembranças e um pouco mais. Ao pegar o metrô dei de cara com uma propaganda em homenagem aos profissionais de Educação Fisíca, 1º de setembro dia deles. Não me contive. Peguei o celular e liguei para o Marcus. Que saudade! Vimos-nos pela última vez no meu casamento. Aliás, uma surpresa a presença deles. Presença sem dúvida nenhuma agradável e feliz. Conversamos um pouco, o parabenizei pelo seu dia, comentei onde estava e ficamos de combinar uma cerveja. Mas é sempre assim, combinamos, mas acabamos nos encontrando da forma mais casual possível. Mas não importa. Pra mim basta saber que algumas pessoas existem e estão bem. Hoje compreendo a relação do tempo e amizade. Nem sempre estaremos disponíveis. Hoje sei que quase nunca encontraremos as pessoas que são especiais para nós, mas basta uma ligação, um “oi” para saber que o sentimento nutrido é o mesmo. Tenho amigos, considero até mesmo os que não falo ou vejo constantemente, que são amigos para a vida toda e eu sei, é uma questão de sentimento. São pessoas que vou carregar no coração. E esse período da faculdade foi uma grande transformação na minha vida (que vive em constante transformação), daquela época, foi o melhor tempo da minha vida. Não mudaria nada, nenhum dia (e olha que me lembro de mais dias do que qualquer um possa imaginar). Doces recordações. Ponto de encontro: porta de vidro. Primeira aula de telejornalismo: saí chorando ao apresentar um primeiro teste de vídeo (que vergonha). Ninguém entendeu nada, pois eu ansiava aquela disciplina mais que qualquer um. Pechinchas na barraca de bijus na porta da faculdade. Salto quebrar no caminho da faculdade. Comprar sapato novo na loja da faculdade. Trocar bolsa rasgada após uso de dias. Escrevo e vou me lembrando de vários outros acontecimentos... e vou parar por aqui antes que eu comece a lembrar do último dia de aula e do que mais temia: do grupo se distanciar, de não ver mais ninguém. Sou saudosiiiiiista. Acho que vou ao SAA trancar a matrícula. Já volto.

Réplica

Isso merece direito de resposta (clique aí e veja).

1. Não era fim de jogo, Ninaaaa. Era fim do primeiro tempo. Minha casa é de corinthiana, embora o marido seja são-paulino (nem tudo é perfeito). E estava rodeada de são-paulinos exceto o Bruno, namorado da Nina, que é café com leite (não torce pra time nenhum). Então decidi que não assistiria ao jogo, pois se o São Paulo perdesse não queria ser culpada de ter colocado olho gordo. Só que quando me dei conta que era o Muriçoca no time adversário, eu voltei pra sala. E isso foi no final do primeiro tempo.

Parênteses:
Ah, mas eu não nego, chego ser engraçada. (e nada modesta) Faço uns comentários muito nada ver em fora de hora. E é sempre assim. Pior quando tento consertar. Entendo quando dizem a meu respeito: "que figura". (risos)

2. Voltando ao Muriçoca.... vamos combinar, não combina nada aquele uniforme verde com ele. Gente, aquele uniforme do palmeiras não combina com nada, nem com ninguém. Muito menos com Muriçoca. Ele tem cara de São Paulooooo!!!!

3. Muriçoca está com depressão e prova disso é aquele barrigão.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Setembro

Não sei por que gosto tanto do mês de setembro. Meus meses preferidos são: abril (e não é por que é meu aniversário, sério mesmo), setembro e outubro. Gosto de abril, simplesmente por gostar. Acho um mês bonito. É quando entramos na estação de Outono, percebemos logo pelo ventinho da tarde, as árvores têm lá seu charme com seus galhos carecas. Também tem páscoa. Nossa, AMO MUITO tudo isso. Setembro, além de anunciar a primavera, anuncia também luz, vida. É um mês alegre, disposto. E logo depois vem outubro, mês de número 10! Gosto desse número, apesar de não me dizer nada. Gosto dos números pares. Meu marido gosta dos números ímpares. E o mais engraçado é que ele me mostrou o charme do ímpar quando passou a me chamar de “garota ímpar”. Ímpar é único. Voltando a setembro, quando chegamos nesse mês nos damos conta de como o ano passou e daí em diante passa como um cavalo alado (como diria meu jovem - pai), rápido demais. Quando percebemos já estamos em dezembro, último mês do ano e, tudo vai começar novamente. Aliás, eu li uma vez, não lembro se é poema ou texto mesmo, nem se é de alguém famoso, mas uma relação bacana sobre fim de ano e começar tudo de novo. A ideia era mais ou menos essa: que tudo continua a mesma coisa quando viramos de ano, mas é bom que o ano seja assim a cada 12 meses, para que possamos renovar as esperanças, as forças e até mesmo a crença de que tudo vai mudar e ser diferente. Tanto que fazemos várias promessas de mudanças e quantas cumprimos ao longo do ano?! Mas eu adoro final de ano mesmo sabendo que tudo vai ficar igual no ano que vem. Eu tenho a impressão que realmente nos renovamos. E por isso gosto muito de setembro e outubro, são meses que anunciam o final de ano. Volto a repetir, são meses de luz, energia, vitalidade e VIDA. Depois tem coisa melhor que andar pelas ruas e ver árvores floridas, passarinhos cantando, luz do sol, o pôr do sol - nessa época o céu fica com cores incríveis, calor, enfim...ADOOOORO!