terça-feira, 31 de agosto de 2010

colesterol

Colesterol alto é uma coisa que nunca imaginei ter, isso pq nunca pensei nos motivos que fazem o colesterol aumentar (e pq sou magra) ou os efeitos que isso traz. E foi o que o meu exame de sangue rotineiro confirmou. Abre parênteses: não contei a saga para fazer o exame de sangue: fui pela primeira vez na vida (em 30 anos incompletos) sozinha fazer o exame, não chorei, não fiquei suada, nem com a mão gelada, apenas tagarelei com a enfermeira e foi super simples, super rápido. Fecha parênteses. Dramática do jeito que sou, vou resumir de forma comovente o que acontece se você tem coleterol alto: o sangue fica grosso, logo ele pode entupir uma veia, essa veia por sua vez pode ser do coração e pronto, você morre. Foi bem essa a explicação que minha amiga Cilmara me deu. Depois ela me deu várias outras explicações sobre a importância de melhorar minha alimentação. Além dessa primeira, uma outra também me tocou. E foi por esses dois motivos que tomei uma decisão: a partir de amanhã (01 de setembro 2010) mudarei de vida. Tomarei suco natural de laranja todos os dias pela manhã (feito pelo maridão que vai acordar mais cedo e tentar fazer igual ao suco que meu pai faz pra mim qd estou na casa dele), vou comer mais queijo branco, mais frutas....Na verdade vou ter que ir num nutricionista ou endocrinologista ver quais alimentos podem ser substituídos por aqueles que eu não como, que por sinal são vários: qualquer derivado de salada (eu já tentei, juro que tentei, mas não consigo comer mato!!!) ou leguminosas. Ainda vou para a milésima tentativa de comer essas coisas. E o mais difícil: vou parar (ou melhor, vou diminur) de comer hâmbuguer, fritas, chocolate (doces), frios, salgadinhos, Mc, guloseimas. Vou diminuir e não parar totalmente. No meu caso "diminuir" é praticamente parar de comer isso tudo, afinal eu como essas besteiras diariamente. Ah!!!! Pizza tb vai entrar nessa lista. Enfim, qualquer alimento gorduroso. Vou começar isso seriamente a partir de amanhã. Ainda faltam alguns minutos para o amanhã...vou terminar por aqui e ir ali comer um daqueles pacotinhos com dois bolinhos Ana Maria de chocolate e com gotas de chocolate (bem gorduroso).

ps (vida sedentária tb influência no colesterol, acho que está na hora de voltar à academia. Não, hoje não, amanhã)

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Segunda-feira

"O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa e depois desinqueta. O que ela quer da gente é CORAGEM." Guimarães Rosa

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

O que será que Gerson (de Passione) tem em seu computador?

Ele é viciado...

a) no Cartola FC;
b) em pegadinhas do Malandro no Youtube;
c) em Pac-man (conhecido também como come-come);
d) em zoofilia;
e) ou assim como qualquer homem normal (ou leia-se: que NÃO TEM MESMO o que fazer), fica vendo putaria na intenet?

Vote agora em uma das alternativas. E não perca o próximo capítulo.

Todos os lugares (me) levam a Lapa

Eu não ando muito de ônibus. Já andei muuuuito, mas faz tempo que não faço uso diário. As poucas vezes que pego ônibus, eu pego errado. O pior é que toda vez que preciso pegar é para o mesmo roteiro. E sempre no mesmo ponto. Eu não entendo como eu pego ônibus errado. Quer dizer, entender eu entendo, mas não consigo compreender (sente a diferença?!). Geralmente costuma ser assim: eu leio o letreiro e certificada (erroneamente) de que é o ônibus do meu destino, faço o sinal. É bem assim: euleiooletreiro! E não sei como nunca é o meu destino correto. Poderia dizer que isso se deve ao fato de fazer pouco uso desse meio de transporte. Mas seria uma desculpa muito tola. Eu sou completamente louca, desligada. E praticamente uma sexta-feira sim outra não eu pego o transporte errado. E o mais engraçado é que eu sempre vou parar quase no mesmo lugar: em algum lugar da Lapa. Sempre é um lugar diferente da Lapa. E da última vez eu fui me dar conta no ponto final do ânibus. Todo mundo levantando, descendo normalmente e eu sentada. A essa hora eu rindo (eu consigo rir e muito das minhas bizarrices) comentei com o cobrandor "peguei o ânibus errado, aonde estou?!", e ele "Na Lapa. Pra onde você vai?". Pensei: Ah, na Lapa tá tranquilo, aqui já nem me sinto mais perdida. O cobrador gentilmente me explicou como pegar o transporte correto para o meus destino. Algum dia eu ainda vou lapa py@ q piiiiiiiiiiiiiiii...

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Quem canta os males espanta

Se tem outra coisa que gosto muito comparado a livros, é de música. ADORO música. Gosto muito de MPB. E sou do tipo que ouço a mesma música mil vezes, que por um bom período escuta o mesmo cantor e as mesmas músicas dele. Nos últimos tempos a vez é de Maria Gadu. O álbum dela está maravilhoso. Quem puder conferir, não perca tempo. Eu, particularmente, gosto de músicas tristes. Não necessariamente com ritmo triste, mas com a letra triste. ADORO músicas com letras fortes, de amor, solidão. Tem uma da Maria Gadu que é maravilhosa: Altar particular. Eis a letra:

Meu bem que hoje me pede pra apagar a luz
E pôs meu frágil coração na cruz
No teu penoso altar particular

Sei lá, a tua ausência me causou o caos
No breu de hoje eu sinto que
O tempo da cura tornou a tristeza normal

E então, tu tome tento com meu coração
Não deixe ele vir na solidão
Encabulado por voltar a sós

Depois, que o que é confuso te deixar sorrir
Tu me devolva o que tirou daqui
Que o meu peito se abre e desata os nós

Se enfim, você um dia resolver mudar
Tirar meu pobre coração do altar
Me devolver, como se deve ser

Ou então, dizer que dele resolveu cuidar
Tirar da cruz e o canonizar
Digo faço melhor do que lhe parecer

Teu cais deve ficar em algum lugar assim
Tão longe quanto eu possa ver de mim
Onde ancoraste teu veleiro em flor

Sem mais, a vida vai passando no vazio
Estou com tudo a flutuar no rio esperando a resposta ao que chamo de amor

Vamos combinar que essa música é maravilhosa. Tem muitas outras boas como Linda Rosa, e outras que não são de Gadu, mas com versões deliciosas dela: A História de Lilly Braum (Chico Buarque), Lanterna dos Afogados (Paralamas do Sucesso), Ne Me Quitte Pas (Maysa).

E já que estou falando em música.... Escutem a música de Janeiro a Janeiro, de Roberta Campos com participação de Nando Reis. Essa música é linda!!! Eu amei a primeira vez que escutei no rádio, dentro do carro.

Não consigo olhar no fundo dos seus olhos
E enxergar as coisas que me deixam no ar, me deixam no ar
As várias fases, estações que me levam com o vento
E o pensamento bem devagar


Outra vez, eu tive que fugir
Eu tive que correr, pra não me entregar
As loucuras que me levam até você
Me fazem esquecer, que eu não posso chorar

Olhe bem no fundo dos meus olhos
E sinta a emoção que nascerá quando você me olhar
O universo conspira a nosso favor
A conseqüência do destino é o amor, pra sempre vou te amar

Mas talvez, você não entenda
Essa coisa de fazer o mundo acreditar
Que meu amor, não será passageiro
Te amarei de Janeiro Á janeiro
Até o mundo acabar

Música é tudo de bom. Eleva o espiríto, remete lembranças e espanta qualquer coisa ruim...

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

SEMPRE QUIS...

...TER UM BALANÇO NA MINHA SALA.


domingo, 15 de agosto de 2010

Amizade, paixões, morte

Zuenir Ventura: Fazer amizade depende de uma porção de fatores, como falamos, de afinidades, de semelhanças, tem uma coisa misteriosa, como tem na construção do amor também. Fazer amigos é uma coisa complicada. Eu, por exemplo, não tenho tantos amigos assim. Tenho pessoas com quem me relaciono muito bem, mas que não posso dizer que são meus amigos. Não é fácil construir amizades. Acho que é mais fácil desfazer.

Gabi: Taí. Faço parte desse grupo do Zuenir Ventura. Acho que sou de poucos, porém bons amigos. Tenho várias pessoas com quem me relaciono muito bem, mas que também não diria que são meus amigos pra valer, daqueles que se pode dizer “pau pra toda obra”. Também acho que amizade é algo complicado. Depende de vários fatores e ações. Tenho amigos que considero de infância quando nem os conheci nessa época. Faby e Cilmara são dois exemplos. A Cilmara eu defino como minha nova-velha-amiga. É mais fácil desfazer amizades sim. Seja por alguma ação ou falta de. Eu tenho a sorte de nunca ter desfeito nenhuma amizade por algum mal-entendido. Muito pelo contrário, com todas as minhas amizades verdadeiras, se em algum momento houve um conflito, sempre foi resolvido.

Arthur Dapieve pergunta se a paixão pela cidade do Rio de Janeiro se mantém nos escritores.

Zuenir Ventura: No meu caso, se mantém. Com toda a síndrome da paixão, quer dizer, de amor e ódio. Até porque você idealiza, você projeta a cidade. Eu acho que é uma cidade com tantas razões, tantos motivos de prazer, e com tantas mazelas.
...uma cidade com uma oferta de gozo, gozo sensorial, como poucas. Realmente tem a coisa visual. Cada vez que você sai e chega no Rio num dia de sol é....

Gabis: Eu sei, Zuenir. É SENSACIONAL. Indescritível.

Luis Fernando Verissimo: Eu acho que o Rio é uma cidade sensual. Até escrevi uma vez que o ar do Rio era tão hormonal que respirar fundo era um ato sexual (risos). A primeira vez que vim ao Rio foi em 1948. Eu me lembro daquele cheiro de maresia com o asfalto, a maresia da Atlântica. A grande sensação foi provar um sorvete que só tinha no Rio, Kibon. E a partir daí o encanto perdurou.

Luis Fernando Verissimo: A lição maior, à qual eu acho que a gente resiste, é ver o absurdo da vida. Tudo isso pra quê? Pra nada, né. Agora, tudo isso tem seu valor. Mas, como visão de chegar a uma filosofia no fim da vida sobre a vida, eu acho que não serve pra muita coisa, não. Sei que é uma atitude meio niilista, mas é o que eu acho. A morte é o fim de tudo, não fica nem memória, pra gente não fica memória, não tem outra vida, não tem nenhuma conseqüência de ter vivido de um jeito ou de outro. Então, eu acho que a lição da vida é o absurdo da vida. Mas é uma lição à qual a gente deve resistir, não se deve sucumbir a ela. Acho que é o Camus que diz que a única questão filosófica séria é o suicídio. Quer dizer, o suicídio é quando você se dá conta do absurdo de tudo. Então, a gente deve resistir a este “se dar conta do absurdo da vida”. E viver como se a vida tivesse sentido, e você eventualmente vai levar um tipo de sabedoria, um tipo de conseqüência, um tipo de recompensa, vamos dizer assim.

Gabi: Eu prefiro acreditar em algo ou pelo menos que vale à pena, que existe algum sentido nisso tudo... e resistir a este “se dar conta do absurdo da vida”. Já disse Chacal "a vida é curta para ser pequena".

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Playboy da Cleo Pires

Agosto começou com todo aquele tititi sobre a Playbou do mês. A revista teve laçamento, entrevista de Cleo Pires, boato sobre possível silicone, usou ou não photoshop e cadê a revista?! Quero ver! Fui a banca lá da empresa, procuro, procuro e acho a revista de julho, pergunto ao vendedor:

- Não tem a Playboy da Cleo Pires?
- Não sei...
- É a de agosto e já estamos no dia 9...e só tem a de julho.
- Não sei...
- Que dia do mês lança a Playboy?
- Não sei...

Meooo, o cara ficou meio assustado. O cara trabalha na banca e não sabe quando chega a revista?! Deve ter achado no mínimo esquisito uma moça pedir Playboy. Deve ter achado que eu jogava no mesmo time que ele.

A revista chega às bancas todo dia 10 do mês. E hoje além de matar a minha curiosidade, comprei um dos 600 mil exemplares para matar a curiosidade também do marido. As fotos estão lindas! E Cleo nem precisava falar em entrevista que gostou de se exbir.
O que será que o papai Fábio Jr. achou disso?

Essa foto não está na revista.

sinto-me saudável

Só se pode viver perto de outro,
e conhecer outra pessoa,
sem perigo de ódio, se a gente tem amor.
Qualquer amor é um pouquinho de saúde,
um descanso na loucura.

(Guimarães Rosa)

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Enquanto isso no elevador

- Oi.
- Boa noite.
- Faz tempo que estou para te perguntar...
- Sim, pois não.
- Você mora no Tremembé?
- Não...
- Ah, então não é você...
- Não, eu não moro. Mas já morei lá sim.
- Ah, então é você. Eu te conheço. Você não namorou fulano, irmão de cicrana, que morava na casa tal e você costumava ficar na rua tal?
- É. Pode ser. Mas desculpe-me, não estou me recordando de você...
- Eu te conhecia de passar na rua. Sempre te via.
- Ahhhh...legal....


Meoooo, que coisa mais chata alguém lembrar de você e você não lembrar da pessoa. Eu tenho um sério problema com isso, pois de muita gente não lembro da cara, do nome e muito menos de que lugar conheço a pessoa. E vamos combinar, essa daí pelo papo sabia da vida dos outro, né.... Faltou confirmar meu CPF.

SEMPRE QUIS

...não ter medo de assombração. É sério isso!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

BOM DIA, ANSIEDADE!

Você já deve ter reparado no tag novo do blog: contagem regressiva. A partir de hoje faltam 140 "days until the lights" ou seria apropriado dizer "jours pour les lumières" ou ainda "dias para as luzes". É isso, faltam 140 dias para as luzes.

domingo, 8 de agosto de 2010

dia dos pais e...da filha

"Nossos fins de semana juntos, principalmente agora, na madureza, são sempre muito prazerosos, e você tão carinhosa, dando um cheiro e um chamego no meu cangote... Sinto falta deste seu gesto, que é só seu, insubstituível. Fazendo uma análise "imparcial" diria que, durante sua infância, nossos encontros eram sempre meio tumultuados, como não poderia deixar de ser, por conta do tempo, eu no Rio, vocês em São Paulo, por conta da viagem, do cansaço, das contradições, bagagem, tralha e tal, sai do Campo Belo vai ao Tremembé, volta, fica, não fica, leva e traz, ciúme et cetera, e bebe e comemora, e sai correndo de novo, vai embora domingo, não sei quando volta et cetera, escreve carta, enfim... filho pra lá, filho pra cá, criança, balbúrdia... e o tempo foi passando, silenciosamente, nas veias da memória e da permanência.

...Mas, os maiores patrimônios que vamos deixando para os filhos, como fizeram meus pais, acho que são o amor e a educação. São as riquezas mais sublimes, inestimáveis... Daí porque você, Gabi, é assim, tão especial, diferente, amorosa... Não adianta nada uma sabedoria grandiloquente de um filósofo que compara a pequenez do ser humano com o tamanho do universo, sem amor... Não adianta nada, nada, nada, sem amor... E daí que o universo pode ser grande, se as estrelas não sabem amar ou criar...?"


Trecho do e-mail do meu pai em resposta ao presente (de dias dos pais e aniversário) que lhe enviei através do correio. O e-mail é maior e foi super difícil selecionar uma parte para registrar aqui. Colocaria a íntegra, mas vou guardar essa riqueza... só pra mim.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

não deixei de ser corintiana por isso

De casa eu torcia para o São Paulo enquanto o Marido torcia lá no Morumbi. Quando a gente gosta não existe rivalidade. Existe força maior. Apenas um lado. Na essência eu não torcia para o time, eu ansiava a alegria do meu amor.
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Rogério Ceni chorou. Não gosto de ver homem chorar. Corta meu coração.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Reticência

Acho que algumas pessoas preferem sair pela tangente porque deve ser mais fácil. As pessoas não gostam de assumir responsabilidades...ou será que eu sou responsável OU preocupada demais...?!
*
É muito fácil apontar os defeitos de alguém. Algumas pessoas o fazem achando que tem alguma razão, sabedoria ou sei lá o quê...não percebe que elas próprias tem defeitos...só que ninguém lhe aponta isso. Talvez seja soberba...de tanto os outros elogiarem, essas pessoas pensam que são perfeitas....
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Eu tenho defeitos. Odeio alguns deles. E às vezes odeio ter noção deles.
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E sim, sou grossa quando me permitem...

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Conversando

Estou lendo Conversa sobre o tempo, com Luis Fernando Verissimo e Zuenir Ventura. Lendo não, estou participando (silenciosamente) da conversa entre eles. Que delícia de livro!!! Que maravilha são esses dois. As vezes esqueço que é uma leitura de tão próxima que pareço estar deles. O livro é dividido entre os temas: Amizade e Família; Paixões; Política; e Morte.
Comecei a leitura ontem, terminei o primeiro tema e estou completamente encantada.