terça-feira, 26 de julho de 2011

Tolerância zero

Estou um pouco intolerante, admito. Mas não é fácil ser mãe de primeira viagem, ou melhor, não ter uma baba. Embora minha mãe e minha irmã venham direto em casa, não é fácil morar longe delas. Aliás, pensar nisso tem me deixado louca, que mulher em perfeitas condições mentais vai morar perto da sogra e não da sua mãe? É não sei. Vantagem, acreditem, não tem nenhuma. Descobri que acordar no meio da noite para dar de mamar ou ficar a noite toda acordada não é o que me irrita. Até pq não tem como você ficar irritada com o bebê, o carinha não pediu pra nascer. O que me tira do sério são outros fatores. (estou dando de mamar enquanto escrevo aqui, Benjamin soltou um pum que delata o estrago que fez na fralda que acabei de trocar, ele olha pra mim e da um sorrisão, tem como ficar brava? Tem é que agradecer por ele está cagando e não sentido cólica). Além de tudo tenho sentido uma puta de uma dor nas costas, sem contar a dos braços. Não aguento ouvir pergunta do tipo: "quer que faça; precisa de ajuda"? Já não é óbvio? E estou com uma teoria que é a seguinte: quem quer ajudar não pergunta, faz. Eu sei que é complicado. Estou me sentindo numa prova de fogo. É como se eu tivesse sendo testada pra ver até onde vai o meu limite. Lembra da fralda?! Pois é, o estrago foi tão grande que tive que trocar a roupa inteira do Ben. Só pra constar roupa inteira significa body, calça, macacão. Detalhe: eu tinha trocado tudo isso antes da mamada... Mas nada que um sorrisinho dele não faça esquecer esse detalhe...

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