terça-feira, 5 de outubro de 2010

O que estou lendo

Enfim terminei de ler Comprometida, de Elizabeth Gilbert, autora do Best-seller Comer, rezar, amar. Vou me limitar a dizer que esse livro não vai parar nas telas do cinema, como o Comer...que eu amei e estou super ansiosa para ver o filme. Minha ansiedade é por vários motivos: eu amei o livro, ganhei de uma pessoa especial, tem uma dedicatória linda, me identifiquei com a personagem; no filme a protagonista não podia ser melhor: Julia Roberts - a mulher mais linda do mundo, na minha opinião. E seu par super charmoso Javier Bardem. Aimeudeus!

Agora comecei a ler Gonzos e Parafusos, de Paula Parisot. Eu falei do lançamento desse livro AQUI. Eu estava a procura de um outro livro da mesma autora: A Dama da solidão. Não estava encontrando (fora na internet) quando fiz minha última tentativa na Saraiva e encontrei o único exemplar de Gonzos na loja. Abri a primeira página e li: “Às vezes a Baronesa ElizabethBachofen-Echt vem me visitar. Porém, o fato de ela não existir não me torna necessariamente uma louca. Porque, nesse caso, toda pessoa com imaginação seria louca”.

Pronto. Foi o suficiente para querer levá-lo comigo. Ele me faria companhia enquanto minha encomenda não chegasse. Sim, porque mesmo em falta, eu comprei o livro A Dama da Solidão e tenho que esperar até sexta-feira para chegar.

Li mais um pouquinho só para ter aquela sensação de "preciso-desse-livro-agora": "Eu estava pronta para ir a uma festa com a Amanda. Havia até comprado um livro com a poesia completa de T.S. Eliot para o aniversariante. Sempre faço isso, presenteio as pessoas com as coisas que eu gostaria de ganhar".

Pronto. Qualquer semelhança com a vida real é mera coincidência. Identifiquei-me. Preciso levar esse livro pra casa.

Minha relação com um livro começa assim. Se um livro me chama atenção eu abro leio um pouco, me interesso ou... não. Se me interesso leio a contracapa. E se me interesso ainda mais levo pra casa. Não sei o que me leva querer tanto um livro, mas a maioria das vezes são livros que me preenchem de alguma forma e com os quais me identifico. Nesse Gonzos e Parafusos tem uma parte peculiar na qual a personagem, Elisabeth, define muito bem essa experiência: “Não costumo saber exatamente por que estou levando aquele livro comigo, mas quase sempre as leituras impostas pelo acaso são descobertas essenciais para mim naquele determinado momento da minha vida”. Elisabeth quer dizer que não somos nós que escolhemos o livro, é ele que nos escolhe.

2 comentários:

  1. Caminho pela livraria, leio a contra capa de uns, folheio outros, e quando vejo, tô na fila do caixa ou anotando o nome do livro pra comprar pela net mais tarde. Assim, acontece... sem grandes pretensões, na ilusão do acaso...
    bjo bjo

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  2. Gabis, estou lendo um livro chamado "Eu sou o mensageiro". É do Markus Zusak, o mesmo autor de "A menina que roubava livros" e estou devorando! Muuuuuuuuiiiito legal. Depois te empresto, se quiser.
    Paguei R$ 19,90 na Blockbuster.

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