terça-feira, 15 de junho de 2010

sobre viver, construir, morrer

Vivemos o presente com medo do futuro. Com medo de não construir o futuro que almejamos. Temos medo de construir uma vida mal edificada. O medo provém do medo que sentimos agora do presente. Medo de agir, mudar e principalmente de errar. Não se pode sentir medo para viver. Afinal um dia se morre. “Você vive, você morre, são conseqüências – daquilo que se construiu”. E por esse motivo o que vale é construir bem. O tempo de uma vida é ridículo de tão rápido, um dia temos 20 e poucos anos e no dia seguinte já se passaram anos. Ficamos velhos. Morremos. Precisamos pensar nessas perspectivas, pois a vida é breve. E enquanto ela passa, vivemos tão apressados, estressados, ansiosos, que nos esquecemos de apreciá-la. O envelhecimento e a morte são as únicas certezas. Como li no livro “A elegância do ouriço”, “agora que importa: construir agora, alguma coisa, a qualquer preço, com todas as nossas forças”.

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